quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Excelente mensagem ..., o Papa Francisco .

Podes ter defeitos, estar ansioso e viver irritado algumas vezes, mas não te esqueças que a tua vida é a maior empresa do mundo. Só tu podes evitar que ela vá em decadência.
Há muitos que te apreciam, admiram e te querem.
Gostaria que recordasses que ser feliz, não é ter um céu sem tempestades, caminho sem acidentes, trabalhos sem fadiga, relacionamentos sem decepções.
Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.
Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas também refletir sobre a tristeza. Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos. Não é apenas ter alegria com os aplausos, mas ter alegria no anonimato.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar ator da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no longínquo de nossa alma. É agradecer a Deus cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que seja injusta. É beijar os filhos, mimar aos pais, ter momentos poéticos com os amigos, mesmo que eles nos magoem.
Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples, que vive dentro de cada um de nós. É ter maturidade para dizer ‘enganei-me’. É ter a ousadia para dizer ‘perdoa-me’. É ter sensibilidade para expressar ‘preciso de ti’. É ter capacidade de dizer ‘amo-te’.
Que tua vida se torne um jardim de oportunidades para ser feliz…
Que nas tuas primaveras sejas amante da alegria.
Que nos teus Invernos sejas amigo da sabedoria. E que quando te enganares no caminho, comeces tudo de novo. Pois assim serás mais apaixonado pela vida. E podes facilmente encontrar novamente que ser feliz não é ter uma vida perfeita. Mas usar as lágrimas para regar a tolerância. Usar as perdas para refinar a paciência. Usar as falhas para esculpir a serenidade. Usar a dor para lapidar o prazer. Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.
Nunca desistas….
Nunca desistas das pessoas que amas.
Nunca desistas de ser feliz, pois a vida é um espectáculo imperdível!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

A todos um bom Natal....

NASCIMENTO DE JESUS - História Bíblica

A minha esposa NÃO TRABALHA!!!

Conversa entre um marido e um psicólogo:
- O que faz na vida Sr. Manuel? – pergunta o psicólogo.
- Eu trabalho como contador num banco. – responde o snr. Manuel.
- E a sua esposa? - questiona o psicólogo.
- Ela não trabalha. Ela é apenas uma dona de casa.
- Quem faz o café da manhã para a sua família? – questiona o psicólogo.
- A minha esposa, já que ela não trabalha...
- Quando é que a sua esposa costuma acordar?
- Ela acorda bem cedo pois precisa de se organizar antes de se poder sentar para tomar o seu próprio café da manhã: põe a mesa, arruma o lanche para a escola das crianças, verifica se elas estão bem vestidas e penteadas, se tomaram o seu café direito, se escovaram os dentes e se pegaram todo seu material de escola.
- Como é que os seus filhos vão à escola? – pergunta o psicólogo.
- A minha esposa leva-os para a escola, já que ela não trabalha.
- Depois de levar os seus filhos para a escola, o que é que ela faz?
- Ela costuma aproveitar para resolver alguma coisa na rua, como pagar as contas ou dar ir ao supermercado. Depois volta para casa a tempo de fazer o almoço. Serve a mesa, arruma a cozinha e depois vai cuidar da roupa suja ou passar a ferro cuida da limpeza da casa. Você sabe, ela não trabalha.
- À noite, depois de voltar para casa do escritório, o que é que você faz? – questiona o psicólogo.
- Descanso, é claro. Pois eu estou cansado após ter trabalhado o dia inteiro no banco.
- E o que é que a sua esposa faz à noite?
- Ela arruma a mesa do jantar, serve os nossos filhos e a mim, lava a louça, dá mais uma arrumadela na casa. Depois ajuda as crianças para elas se deitarem, dá o leite quente que eles gostam de beber, verifica se escovaram os dentes...
REFLEXÃO:
A rotina diária de várias mulheres pelo mundo inteiro inicia-se de manhã e segue até muito tarde… noite... 
Isso é chamado de "não trabalha" ??!!
Ser Dona de Casa não exige diplomas, mas tem um papel fundamental na vida da família! Desfrute e valorize as suas esposas, mães, avós, tias, irmãs, filhas... Porque os seus sacrifícios são incontáveis.
Alguém lhe perguntou... Você é uma mulher que trabalha ou é só "dona de casa"??
Ela respondeu: eu trabalho como esposa do lar, 24 horas por dia..
Eu sou mãe, Eu sou mulher, Eu sou filha, Eu sou o despertador, Eu sou a cozinheira, Eu sou a empregada doméstica, Eu sou a professora, Eu sou a empregada, Eu sou a ama, Sou a enfermeira, Eu sou uma trabalhadora braçal, Eu sou a agente de segurança, Eu sou a conselheira, Eu sou o edredão, Eu não tenho feriados, Eu não tenho licença por doença, Eu não tenho dia de folga, Eu trabalho dia e noite, Estou de plantão o tempo todo, Não recebo salário e... Ainda escuto a frase... "Mas o que faz o dia inteiro?"
Dedicado a todas as mulheres que dão as suas vidas pelo bem-estar das suas famílias. 

Mulher é como o sal, a sua presença nunca é lembrada, mas a sua ausência faz todas as coisas ficarem sem sabor. 

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

QUEM VÊ CARAS NÃO VÊ… MAS PODE VER!

IGREJA VIVA - Edições 2015 - Dar, Escutar

1. Histórias de insolvências pessoais: 
Deixar de acreditar no amanhã. 
Convencer-me de que a vida não tem conserto ou que este depende só da mudança de outros.
Não me envolver nem amar para não sofrer. 
Querer esquecer o dia de ontem. 
Colocar adesivos em feridas infectadas. 
Não ter tempo para quem gosto e para o que gosto. 
Entregar o meu “ouro” a quem faz dele comércio. 
Abster-me de participar na causa pública. 
Esquecer-me do sabor da comida caseira. 
Negligenciar a saúde mental. 
Penhorar o dia seguinte com promessas falsas. 
Adormecer sem fazer o exame de consciência. 
Mentir ou mentir-me. 
Acordar sem objectivos. 
Correr só para chegar à meta. 
Depender de comunicações e de relações imóveis. 
Desconfiar, por princípio. 
Rezar por magia. 
Anular-me nas relações. 
Desaprender a estar calado ou fugir ao silêncio. 
Não oferecer para poupar. 
Partir sem valorizar a sombra. 
Trocar o sim pelo não, o não pelo sim e os dois pelo talvez. 
Pedir emprestado e não devolver. 
Mascarar-me fora do carnaval. 
Não olhar nos olhos. 
Não admitir sentimentos fortes. 
Justificar-me com bodes expiatórios. 
Omitir aquele beijo. 
Esquecer o humor comigo próprio. 
Cegar-me por uma qualquer emoção. 
Matar por não poder ver sofrer. 
Não pedir ajuda convencendo-me que nunca precisaria. 
Despedir-me sem justa causa. 
Deixar de desejar e de sentir prazer. 
Abrir uma porta sem bater. 
Bater com a porta, simplesmente prometendo não voltar.
Sair por não suportar ficar. 
Dividir para reinar. 
Confundir entrega com esvaziamento. 
Não perdoar nem perdoar-me. 
Travestir o perdão por esquecimento. 
Adiar palavras na hora “h” com flores e elogios póstumos. 
Dispensar-me do canto, da poesia e do contacto com a natureza. 
Esquecer-me da gratidão. 
Supor que sabem o que sinto. 
Ver só caras, sem ver corações.

2. “Escuta, por favor, aquilo que não digo”. É fácil contrabandear a minha vida no seu propósito original. É demasiado fácil cair na armadilha do multifuncionalismo diabólico, no activismo frenético e no social/religiosamente correcto. Difícil é, no entanto, suportar o preço a pagar, sobretudo no espaço privado, na solidão, minha e dos outros: medos, remorsos, vozes, ansiedades, mentiras… em circuito fechado. Por isso, mais dia menos dia, é manifesto o curto circuito. Basta olharmos para nós próprios ou para aqueles que nos rodeiam para decifrarmos o pedido escondido: escuta o que não digo! Ou que digo só por meias palavras; o que pretendo dizer pelo meu olhar distante e furtivo, pelas minhas mãos cruzadas, pelo meu passo empurrado, pelos meus olhos fundos, pela amargura com que falo… Só um verdadeiro companheiro de viagem pode desvelar esse pedido. Só me desarmarei diante de quem me acolha sem julgar e, porventura, se essa pessoa insistir em ficar, em olhar-me, em dar-me tempo.

3. Escutar activamente é uma experiência absolutamente única, libertadora e terapêutica e, sobretudo, um modo de ser, estar e fazer que se escolhe. Não é por isso uma atitude inscrita na “natureza” mas um esforço diário. Sucintamente poderíamos sequenciar deste modo a escuta activa: pressupõe, em primeiro lugar, que esteja somente num lugar único; que tudo em mim esteja naquele lugar, com aquela pessoa e com disposição para a amar (que não significa obrigatoriamente concordar com o que me diz). Se não tenho, de momento, o tempo e o lugar necessários, lanço mão da agenda para os providenciarmos sem adiar “para outro dia”.
Em segundo lugar, é necessário acolher bem: oferecer um espaço livre e, sobretudo, um coração liberto: suspender juízos moralizantes, diálogos interiores ansiosos (cedendo à tentação de encontrar respostas preconcebidas e/ou paternalistas) e combate de argumentos.
Em terceiro, é imperioso prestar atenção a quem fala, àquela pessoa única, ao que (não) diz e ao modo como o diz, sem ceder à curiosidade ou à interpretação de investigador e sem recorrer às minhas experiências pessoais. 
Em quarto lugar, manifestar compreensão ao que me é dito através de palavras, sons ou gestos e intercalando pequenos resumos para me certificar de que estamos sintonizados na comunicação. 
Em quinto lugar, atender à importância que essa experiência teve para essa pessoa, “calçando os seus sapatos”, rejeitando contudo a fusão emocional. 
Em sexto lugar, identificar os recursos, interiores e exteriores, que a pessoa tem disponíveis para enfrentar a situação que vive. 
Por último, e não menos importante, garantir a certeza da confidencialidade da informação recebida e a disponibilidade para encontros posteriores.

4. Quem vê caras não vê corações; mas pode ver. Essa é a raiz da experiência da proximidade; essa é a profecia cristã no interior da cultura actual; essa é a arma de construção maciça ao dispor de todos. Escuta, por favor, aquilo que não digo.

Padre Jorge Vilaça,
Coordenador da Pastoral da Saúde

Ser Cristão ... Padre Jorge Vilaça