sábado, 31 de janeiro de 2015

OS SAPATOS

Uma indústria de calçados desenvolveu um projeto de exportação de sapatos para a Índia.
Em seguida, mandou dois dos seus consultores a pontos diferentes do país para fazer as primeiras observações do potencial daquele futuro mercado.
Depois de alguns dias de pesquisa, um dos consultores enviou o seguinte fax para a direção da industria:
"- Senhores, cancelem o projeto de exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos."
Sem saber desse fax, o segundo consultor mandou o seu:
"- Senhores, tripliquem o projeto da exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos, ainda."

MORAL DA HISTÓRIA:
A mesma situação era um tremendo obstáculo para um dos consultores e uma fantástica oportunidade para outro. 

Da mesma forma, tudo na vida pode ser visto com enfoques e maneiras diferentes. 

A sabedoria popular traduz essa situação na seguinte frase: "OS TRISTES ACHAM QUE O VENTO GEME, OS ALEGRES ACHAM QUE ELE CANTA". 

O mundo funciona como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo dos seus próprios pensamentos. 

A maneira como você encara a vida faz TODA a diferença.  



terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Sábado, 31 de Janeiro 2015

No próximo Sábado, dia 31 de Janeiro realizar-se-à em V. N. de Famalicão o encontro Arciprestal de Catequistas 2014/2015, que contará com a presença dos catequistas da nossa paróquia. Como tal no Sábado não haverá catequese para os catequizandos do 1º ao 6º anos.

Também no próximo Sábado, realizar-se-à às 20h00 uma reunião para os pais dos catequizandos do 1º ano, pedindo-se por isso a comparência de todos.

Podem sempre consultar mais detalhes na página do calendário lectivo.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

12 - Vinde após Mim, e Eu Vos Farei Pescadores de Homens

Jesus chama Pedro, André, Tiago e João para segui-Lo.

Leituras e Evangelho 25/01/2015

LEITURA I Jonas 3, 1-5.10 
«Os habitantes de Nínive converteram-se do seu mau caminho» 
O “Tempo Comum” retoma, em cada ano, a leitura de um dos Evangelhos chamados sinópticos: este ano, o de S. Marcos, a partir precisamente deste terceiro Domingo. Como é conhecido, no Tempo Comum a primeira leitura é normalmente escolhida em ligação com a do Evangelho. Ora, S. Marcos começa o seu Evangelho pelo grande convite de Jesus à penitência, isto é, à conversão. Daí que esta primeira leitura nos apresente igualmente a mensagem da penitência, tão claramente anunciada pelo profeta e tão exemplarmente escutada por aqueles a quem ele a dirigiu. 

Leitura da Profecia de Jonas 
A palavra do Senhor foi dirigida a Jonas nos seguintes termos: «Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive e apregoa nela a mensagem que Eu te direi». Jonas levantou-se e foi a Nínive, conforme a palavra do Senhor. Nínive era uma grande cidade aos olhos de Deus; levava três dias a atravessar. Jonas entrou na cidade, caminhou durante um dia e começou a pregar, dizendo: «Daqui a quarenta dias, Nínive será destruída». Os habitantes de Nínive acreditaram em Deus, proclamaram um jejum e revestiram-se de saco, desde o maior ao mais pequeno. Quando Deus viu as suas obras e como se convertiam do seu mau caminho, desistiu do castigo com que os ameaçara e não o executou. 
Palavra do Senhor. 

SALMO RESPONSORIAL Salmo 24 (25), 4bc-5ab.6-7bc.8-9 (R. 4a) 
Refrão: Ensinai-me, Senhor, os vossos caminhos. Repete-se 

Mostrai-me, Senhor, os vossos caminhos, ensinai-me as vossas veredas. 
Guiai-me na vossa verdade e ensinai-me, porque Vós sois Deus, meu Salvador. Refrão 
Lembrai-Vos, Senhor, das vossas misericórdias e das vossas graças, que são eternas. 
Lembrai-Vos de mim segundo a vossa clemência, por causa da vossa bondade, Senhor. Refrão 

O Senhor é bom e recto, ensina o caminho aos pecadores. 
Orienta os humildes na justiça e dá-lhes a conhecer os seus caminhos. Refrão 

LEITURA II 1 Cor 7, 29-31 
«O cenário deste mundo é passageiro» 

Como já no Domingo anterior, a secção da carta apostólica que lemos como segunda leitura começa por se ocupar de casos concretos da comunidade a quem se dirige. Hoje, a propósito da atitude dos cristãos perante o casamento e o celibato consagrado, de que tratará no próximo Domingo, o Apóstolo começa por nos fazer reflectir sobre o sentido não definitivo da vida neste mundo. 

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios 
O que tenho a dizer-vos, irmãos, é que o tempo é breve. Doravante, os que têm esposas procedam como se as não tivessem; os que choram, como se não chorassem; os que andam alegres, como se não andassem; os que compram, como se não possuíssem; os que utilizam este mundo, como se realmente não o utilizassem. De facto, o cenário deste mundo é passageiro. 
Palavra do Senhor. 

ALELUIA Mc 1, 15 
Refrão: Aleluia. Repete-se 
Está próximo o reino de Deus; arrependei-vos e acreditai no Evangelho. Refrão 

EVANGELHO Mc 1, 14-20 
«Arrependei-vos e acreditai no Evangelho» 
A Boa Nova do Evangelho de Jesus Cristo traz aos homens um ideal novo e nova luz para os seus caminhos. É por este caminho novo, que a palavra do Filho de Deus lhes aponta, que os homens hão-de sair da prisão escura em que o pecado os mantém e ser conduzidos ao mundo novo a que o Senhor os quer levar. Para isso, é necessário deixar para trás muita coisa e seguir o Senhor que chama, como logo fizeram os primeiros discípulos que Jesus chamou e que logo O seguiram. 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos 
Depois de João ter sido preso, Jesus partiu para a Galileia e começou a proclamar o Evangelho de Deus, dizendo: «Cumpriu-se o tempo e está próximo o reino de Deus. Arrependei-vos e acreditai no Evangelho». Caminhando junto ao mar da Galileia, viu Simão e seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores. Disse-lhes Jesus: «Vinde comigo e farei de vós pescadores de homens». Eles deixaram logo as redes e seguiram Jesus. Um pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e o seu irmão João, que estavam no barco a consertar as redes; e chamou-os. Eles deixaram logo o seu pai Zebedeu no barco com os assalariados e seguiram Jesus. 
Palavra da salvação. 

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

As palavras e as armas

Para refletir: 

Hora de aula de Inglês com a turma do Curso Vocacional.

- Professora, trouxe um trabalho sobre a família para mostrar - Diz-me uma menina, aos saltinhos de excitação - Quer ver? Levei quatro horas a fazer! Quatro horas!
Pego na cartolina que me mostra. Vejo um conjunto de fotografias grandes, representando-a a ela em várias idades e os dois irmãos mais novos. A um canto, a fotografia da mãe. Por cima, algumas palavras em inglês: "My mother, my brothers, me". 
- Muito bem! Não tens fotos do teu pai?
- Eu não tenho pai. Quer dizer, se tenho não sei quem ele é.
- Ah! E o teu padrasto, o pai dos teus irmãos?
- Esse está na prisão. Sabe, professora, ele está na prisão por causa de mim.
- ?
- Ele fez-me uma coisa quando eu tinha dez anos. Eu tive de levar uma transfusão de sangue, e ele foi para a prisão. E sabe, o meu pai fez o mesmo à minha mãe, e é por isso que eu nasci.
- Compreendo. Queres apresentar o teu trabalho à turma?
- Tenho vergonha!
Ajudo-a a apresentar o trabalho. No meio do barulho e da confusão geral, alguns escutam.
- Quem quer ser o próximo a fazer um trabalho sobre a família? - Pergunto.
- Nem pense, professora! Eu do meu pai nem quero ouvir falar!
- E porquê?
- A professora chamaria pai a um homem que era capaz de o trancar num quarto durante dois dias seguidos, sem comer nem beber? E eu só com quatro anos? Ele merecia uma bala na cabeça! Se eu o apanhasse hoje diante de mim, depois de tudo o que fez à minha mãe e a nós, mandava-lhe um tiro na cabeça, pode crer!
- Isso não é nada. Havias de ver o meu pai!
Volto-me para ver quem fala agora.
- Que tem o teu pai?
- Não quero falar nisso.
- O meu saiu da casa quando eu tinha dois anos - Explica-me uma menina de sorriso aberto e longos cabelos louros, incapaz de estar quieta. - Nesse dia, contou-me a minha mãe, ele partiu-me um vaso na cabeça e eu fui parar ao hospital.
- Olha, o meu é um banana. - Um rapaz matulão e barulhento junta-se à conversa - Imagina que a namorada dele pos-me fora de casa! Disse que eu fazia muito barulho de manhã, nas férias, e ela queria dormir. 
- E onde vives então agora? -pergunto eu.
- Vivo em casa da minha avó. A minha mãe abandonou-me há alguns anos, e aquela parva da namorada do meu pai não gosta de mim. Eu também não gosto dela.
A conversa salta de aluno para aluno, e todos têm uma espada afiada para exibir. Tenho a cabeça a andar à roda. Uma vez por semana, procuro oferecer à turma alguns minutos de conversa, mas há dias em que se torna difícil suportar os seus desabafos, de tão doridos eles são. Enquanto escuto, sem que me aperceba, dois já começaram à luta, e a Maria está a chorar porque alguém lhe roubou o estojo. Finalmente, a campainha toca, e todos correm para o intervalo.
Ao arrumar os meus livros e trancar a porta da sala, dou comigo a meditar nas palavras de S. Paulo: "Que tens tu que não tenhas recebido?" (1Cor 4, 7)

Na verdade, que diferença há entre mim e eles? 
Que fiz eu de extraordinário para ter tido a graça de nascer numa família cheia de amor? Que fizeram eles de errado para nascerem frutos de violações e crescerem no meio de todo o tipo de violência? 
De que me posso gabar ou envaidecer? 
Que tenho eu que não me tenha sido dado de graça, absolutamente de graça? 

É muito fácil envaidecermo-nos daquilo que somos, da nossa fé, das nossas boas obras. Fazemo-lo o tempo todo, mesmo sem nos darmos conta. Somos muito mais fariseus do que imaginamos! Mas quando chegarmos ao Céu, iremos ficar tão envergonhados! Então veremos as graças que foram derramadas sobre nós, o seu porquê, e a forma como as desperdiçámos dia a dia. 

O meu aluno mal sabe ler e tem dificuldade em entender o que eu explico. Eu recebi muito mais do que ele... Quem terá mais contas a dar a Deus - ele, se um dia meter uma bala na cabeça do pai, ou eu, que às vezes perco a paciência e me irrito contra o próximo, dizendo o que não devia? 
A questão tão pertinente da liberdade de expressão de novo à baila... 
Matar com armas é pecado; mas matar com palavras também. 
Jesus foi muito claro: "Ouvistes o que foi dito aos antigos: 'Não matarás'. Eu, porém, digo-vos: todo aquele que chamar louco a seu irmão terá de responder na geena de fogo." (Mt 5, 21-22)

Quantas vezes por dia eu preciso de pedir perdão e de ser perdoada! Que seria de nós sem o perdão uns dos outros e de Deus?

Fonte: (Família Cristã - Teresa Power)



terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Oração para um mundo melhor...

"Senhor Deus, ainda a celebrar o nascimento do Teu Filho Jesus, Príncipe da Paz, recordo o imenso amor que tens pelos teus filhos, ao quereres continuamente dar-Te a cada um deles.
O dom mais precioso que te peço é a paz, no meu coração, e no coração do mundo.
Em tantos lugares, a paz não existe e são os mais pequenos e mais pobres os primeiros a sentir o efeito da guerra. Faz com que os que acreditam em Ti, de todas as religiões, possam colaborar entre si para a construção da Paz no mundo.
Peço-Te também por todos os religiosos, que sejam modelo e inspiração para a paz, ao serviço dos mais pobres."

Pai-nosso, que estais nos céus, santificado seja o Vosso Nome, venha a nós o Vosso Reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no Céu. O pão-nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tenha ofendido. E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.

Avé-Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.

Glória ao Pai, ao Filho, e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém.


sábado, 17 de janeiro de 2015

A TRAVESSIA DO RIO

Num largo rio, de difícil travessia, havia um barqueiro que atravessava as pessoas de um lado para o outro.Numa das viagens, iam um advogado e uma professora.
Como quem gosta de falar muito, o advogado pergunta ao barqueiro: 
- Meu caro barqueiro, você entende de leis?
- Não entendo, não, senhor - responde o barqueiro.
E o advogado, compadecido:
- É uma pena... Você perdeu metade da vida!
O barqueiro nada responde.
A professora, muito social, entra na conversa:
- Senhor barqueiro, o senhor sabe ler e escrever?
- Também não sei, senhora - responde o remador.
- Que pena... - condói-se a professora. - Você perdeu metade da vida!
Nisso, chega uma onda bastante forte e vira o barco.
O canoeiro, preocupado, pergunta:
- Vocês sabem nadar?
- Não! - responderam eles rapidamente.
- Então, é pena... - conclui o barqueiro. 
- Vocês perderam toda uma vida!

MORAL DA HISTÓRIA
"Não há saber mais ou saber menos: há saberes diferentes". 
Paulo Freire

Deve-se respeitar a condição de cada indivíduo. Seja ele pobre ou rico, mestres, doutores ou pescadores, sempre terão o que ensinar uns aos outros.Todo o trabalho é digno e deve ser respeitado. Pense nisso e valorize todas as pessoas.

Bíblia! Minha amiga
Bíblia! Livro sábio e sagrado 
Que relata claramente
Sobre o futuro e o passado.

De tempos em tempos eu passo...
Leio-te, me apaixono...
Perco-me nas horas de tempo...
Mas nos seus versos eu me encontro!

Ó maravilhosa Bíblia!
És minha amiga de coração,
Conta-me belas histórias,
E traz-me palavras de conforto e consolação.

Quando tudo parece estar perdido
E não ter mais solução
Vou ao seu encontro
E faço logo a minha oração.

Bíblia gloriosa, jóia preciosa,
É meu tesouro do coração,
Que me enriquece, me fortalece,
Mostra-me em Cristo a salvação!




Histórias da Bíblia - Novo Testamento - O Ministério do Apóstolo Paulo

Paulo chamava-se também Saulo (At.13.9), nome hebraico derivado de "Saul", que significa "pedido". Nasceu em Tarso, na Cilícia, no ano 1 d.C. (At.21.39). Era judeu por descendência e romano devido ao status da sua cidade natal no Império (At.16.37; 22.25-30). Paulo era o seu nome romano, derivado do latim "Paulus", que significa "pequeno" (At.13.9). O livro "Atos de Paulo e Tecla" apresenta-nos o apóstolo como um homem de "baixa estatura, que possuía cabelos ralos na cabeça, sobrancelhas ligadas e nariz convexo."
Jerônimo escreveu que os antepassados de Paulo viviam na Galiléia e depois migraram para Tarso. Eram, portanto, judeus da diáspora. Não sabemos os motivos da mudança, já que eram várias as razões que faziam com que muitos judeus abandonassem a Judéia. O próprio crescimento do comércio no Império era motivo de muitos deslocamentos.
Tarso era a principal cidade da Cilícia, célebre (At.21.39) e bela. Era um centro cultural, religioso e filosófico. Possuía um templo dedicado a Baal e uma universidade tão importante quanto as de Atenas e de Alexandria.
A família de Paulo pertencia à tribo de Benjamim. Não se sabe o nome dos seus pais, mas apenas que eram da seita dos fariseus, à qual o próprio Saulo aderiu. (At.23.6; Fp.3.5 Rm. 11.1)

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Três reflexões para catequistas

A Catequese do Catequista

Celebrar é, acima de tudo, dizer "obrigado". Nós celebramos a vida em cada aniversário, celebramos a saúde, uma intervenção médica que correu bem, os sorrisos das nossas crianças… Cada facto que celebramos é acoplado com gratidão. No dia do catequista demos graças por eles, pela sua identidade e vocação, que com o silêncio e muita humildade, vão construindo o Reino de Jesus.

O catequista é chamado a ser carinhosamente ele mesmo. Na verdade e na profundidade da sua identidade ecoa o chamado de Deus que o convoca a ser chama de Cristo, para que muitos homens e mulheres se encontrem com Ele. Quanta sintonia e quanta fidelidade! Como fazer-se autêntico eco? Como não ser um eco de outras vozes e outros ruídos capazes de distorcer a verdadeira identidade?

Neste dilema existencial: ser ou não ser o que Deus o convida a ser, está implícito na natureza humana do catequista. Caído e redimido. Fraco e forte. Imperfeito e chamado à plenitude. Seria impensável um catequista desprovido da graça de Deus. Seria impensável um catequista vagando, náufrago de processos educativos incapazes de fixar.
A natureza humana, aberta à ajuda da graça divina e ao auxílio humano da educação, aperfeiçoa-se e torna-se imagem e semelhança de Deus. É um terreno fértil em que Cristo cresce, moldando na personalidade do catequista todas as virtudes que o tornam capaz de ser o que Deus o convida a ser.
Neste processo educativo, a catequese tem o seu lugar próprio e inconfundível. Ela corresponde à educação da fé. E o catequista, como um homem de fé, necessita ser permanente educado nessa mesma fé que professa.

Para ser profundamente o mesmo, o catequista necessita fazer-se destinatário da catequese. Destinatário de itinerários formativos desenhados para ele, nos quais a educação na fé seja intencional e sistematicamente favorecida. Na rede integrada de várias dimensões assumidas pela formação dos catequistas, têm um lugar privilegiado a educação da fé, como uma virtude teologal que deve ser sustentado, fortalecida, encorajado, informada e testemunhada ao longo de toda a vida.
Mas, para ser profundamente o mesmo, o catequista precisa fazer-se destinatário, também, dos processos catequéticos concebidos para os seus catequizandos e catecúmenos. Ali, na sempre nova dinâmica do encontro o processo catequético, ali Deus trabalha sempre produzindo o inimaginável. Ali, no mistério de uma metodologia e de uns recursos sempre imperfeitos, Deus faz, mais uma vez, como naquele dia no poço de Zicar, que os discípulos sejam testemunhas. E o catequista faz-se destinatário do que os catequizandos e catecúmenos dizem.

Catequistas, façamos tudo o que Jesus nos diz

Nós compartilhamos a nossa realidade catequética, com situações novas e antigas e sempre amados por Deus. Ele continua a suscitar vocações catequéticas em homens e mulheres que, no meio desta realidade e enviados pela Igreja, estão a responder como discípulos-missionários ao chamado de Jesus, o Bom Pastor.

Os catequistas estão essencialmente ligados à comunicação da Palavra. A nossa primeira atitude espiritual está relacionada com a palavra contida na Revelação, pregada pela Igreja, celebrada na liturgia e vivida, especialmente, pelos santos. É sempre um encontro com Cristo, escondido na sua Palavra, na Eucaristia, nos irmãos. Abertura à Palavra significa, finalmente, abertura a Deus, à Igreja e ao mundo.

Quando fazemos de catequistas o nosso ministério, ou seja, quando conscientes da nossa própria fé colocamo-nos ao serviço dos nossos irmãos para ajudá-los a crescer na fé, aprendemos a ver o mundo de uma perspetiva: a do Magnificat. Este é um olhar crente, capaz de ver os sinais de esperança. Olhar a realidade com os olhos de Maria significa ver o bem também onde este ainda não germinou.
Os olhos de Maria, que procuram Jesus, sabem encontrá-lo e às vezes convidá-lo a dar sinais concretos para que o mundo creia, como nas bodas de Caná. Com esse olhar crente, os catequistas são arautos do Reino. O mundo de hoje, como ontem e como sempre, tem direito ao anúncio. Não se o pode privado dele. E, enquanto todos os batizados foram chamados para esta tarefa, aos catequistas compete-nos de modo especial.

O coração crente apercebe-se que o mundo é amado por Deus, sustentado pelo seu amor. Muitas vezes os catequistas são pobre em recursos, meios de comunicação, mas pela graça de Deus, representam uma força de mudança extraordinária. Onde está Jesus, ali está o Reino, ali amadurece a esperança, ali é possível fazer o amor que dá vida. O encontro com Jesus faz de nós testemunhas credíveis do seu Reino, assemelha-nos a Ele para nos transformar na memória viva do seu modo de viver e agir.

Ver a vida com olhos de crentes

Os catequizados e catecúmenos vêm de diferentes caminhos… Com histórias de vida e experiências de fé diferentes. Os catequistas, muitas vezes preocupados com a transmissão de conteúdos, ingenuamente, ignoram um olhar profundo para o que eles experimentaram e que realmente acreditam.

Nós usamos muito a palavra "itinerário", mas mais do que uma vez a reduzimos à simples categoria de "programa" ou "lista de conteúdos" predefinidos. Estamos presos a um dever ser que se esquece de enraizar a vida das pessoas e processos anteriores neste novo caminho que empreendemos na catequese familiar.

Talvez esta breve e antiga história nos possa ajudar a expressar de forma simples do que queremos dizer.

"Uma vez um explorador foi enviado pelos seus a um lugar perdido na selva amazónica. A sua missão consistia em fazer um levantamento detalhado da área. Como o explorador era um especialista no seu ofício, fez a sua tarefa com grande cuidado e perícia. Nenhum canto foi deixado sem ser explorado.
Ele descobriu quais eram as plantas e os animais, as características de cada estação, os segredos do grande rio que atravessa toda a região, as chuvas, os ventos, as possibilidades para a vida humana neste local remoto...
Quando, finalmente, ele acreditou que sabia tudo, decidiu regressar para transmitir a quem o tinha enviado o corpo de conhecimentos adquiridos.
Os seus receberam-no com expectativa… Eles queriam saber tudo sobre a Amazónia. Mas o explorador experiente percebeu, naquele momento, a incapacidade de responder aos desejos de seu povo. Como ele poderia transmitir a beleza incomparável do lugar, ou a harmonia profunda da noite que conseguiam elevar o seu coração? Como poderia compartilhar com eles o sentimento de profunda solidão que retinha à noite, o medo que o paralisou perante as feras selvagens do lugar ou o senso incomum de liberdade que ele sentia quando conduzia a canoa pelas águas incertas do rio?
Então, depois de pensar sobre isso, o explorador tomou uma decisão e disse: "- Ide e conhecei vós mesmos o lugar. Nada pode substituir o risco e a experiência pessoal. "Mas ele teve medo… Se alguma coisa acontece com eles… Se não sabem chegar… Então ele fez um mapa para guiá-los. Todos fizeram cópias, distribuindo-as e foram para a Amazónia munidos com o mapa que tinham recebido.
Todos os que tinham uma cópia consideravam-se especialistas. Não se conheciam, através do mapa, cada curva da estrada, lugares perigosos, a largura e profundidade do rio, os rápidos e as cachoeiras?
No entanto, o explorador lamentou durante toda a sua vida ter-lhes dado o mapa… Teria sido melhor não o dar a eles."

Esta história tem, talvez, muito a dizer com o ministério catequético. Não se trata de ajudar os catequizandos a explorar a selva, introduzindo-os nos meandros ou no preciosismo de uma informação doutrinária detalhada, mas principalmente para ajudar a encontrar o Deus de Jesus Cristo.

Embora seja verdade que a catequese inclui tarefas de instrução, de iniciação e educação, também é verdade que ela é um ministério ao serviço da fé. Trata-se, acima de tudo, de promover que os nossos interlocutores vivam a sua própria experiência de fé, sempre única, pessoal e intransferível.
Quando os interlocutores da catequese começam a viver a sua fé assim, como verdadeiros exploradores, com algum risco e embarcando numa espécie de "aventura pessoal", podemos dizer que este "novo nascimento" os afeta inteiramente e os abre para uma nova realidade, para realizar uma nova forma de existência.
Talvez eles, em caminhos anteriores, tenham recebido muitos mapas e estão, portanto, convencidos de ser verdadeiros especialistas nas questões da fé... Mas eles não conseguem olhar a vida com olhos de crentes. Talvez esses mapas os tenham dececionado, eles não conduziram a um encontro com Jesus e permaneceram em questões externas que criticam altamente ou que aceitam com resignação ou sem reflexão.

Talvez nós mesmos, seus catequistas, lhes tenhamos oferecido alguns mapas pré-fabricados, que serviram para nós, mas que não servem para eles. Sugerimos caminhos que nós mesmos temos percorrido, com mais ou menos sucesso, mas não os deixamos explorar e aventurar-se para encontrar-se, finalmente, com o Senhor.
Nem se trata de improvisar ou deixá-los sozinhos. Talvez seja a hora, para desvendar o significado e profundidade de uma pedagogia que Jesus conhecia muito bem: o acompanhamento. Esse caminhar acompanhando o que procura, permitindo-lhe que continue procurando... Esse caminhar, no início de modo quase impercetível e depois tão encarnada na vida do catequizando.
Um caminhar que não violenta, que não apressa, que não pára e que, recorrendo à Palavra, vai deixando chegar… 
Cada um tem o seu tempo, com respeito aos tempos do outro, e de acordo com as suas possibilidades. Mas, por fim, arde o coração e dá-se o encontro que se celebra com o Pão compartilhado. A pedagogia do acompanhamento não se desenha em mapas, mas andando e acompanhando os caminhos pessoais e comunitários de procura.

Como catequistas, podemos propor indagar por aqui algumas das respostas pendentes para o fracasso atual da iniciação cristã. Pode muito bem ser possível iniciar-se ou retornar à fé, descartando mapas antigos e aprendendo a olhar a vida com olhos de crentes.

Fonte: (Escrito por Pe. José Luis Quijano. Publicado em Catequese ABC)


Leituras e Evangelho 18/01/2015

LEITURA I 1 Sam 3, 3b-10.19 
«Falai, Senhor, que o vosso servo escuta» 
A leitura do Evangelho continua ainda a fazer a “manifestação” ou “epifania” do Senhor. E apresenta-O hoje como Aquele que vem chamar os homens para os reunir em volta de Si. A palavra de Jesus é a voz do Pai chamando os homens à grande assembleia do seu povo. Mas antes de o Filho vir ao mundo, já a palavra de Deus se fizera ouvir e chamava os homens. E os que a ouviram e lhe responderam ficaram sendo o modelo dos verdadeiros discípulos do Senhor, como Samuel. 

Leitura do Primeiro Livro de Samuel 
Naqueles dias, Samuel dormia no templo do Senhor, onde se encontrava a arca de Deus. O Senhor chamou Samuel e ele respondeu: «Aqui estou». E, correndo para junto de Heli, disse: «Aqui estou, porque me chamaste». Mas Heli respondeu: «Eu não te chamei; torna a deitar-te». E ele foi deitar-se. O Senhor voltou a chamar Samuel. Samuel levantou-se, foi ter com Heli e disse: «Aqui estou, porque me chamaste». Heli respondeu: «Não te chamei, meu filho; torna a deitar-te». Samuel ainda não conhecia o Senhor, porque, até então, nunca se lhe tinha manifestado a palavra do Senhor. O Senhor chamou Samuel pela terceira vez. Ele levantou-se, foi ter com Heli e disse: «Aqui estou, porque me chamaste». Então Heli compreendeu que era o Senhor que chamava pelo jovem. Disse Heli a Samuel: «Vai deitar-te; e se te chamarem outra vez, responde: ‘Falai, Senhor, que o vosso servo escuta’». Samuel voltou para o seu lugar e deitou-se. O Senhor veio, aproximou-Se e chamou como das outras vezes: «Samuel, Samuel!» E Samuel respondeu: «Falai, Senhor, que o vosso servo escuta». Samuel foi crescendo; o Senhor estava com ele e nenhuma das suas palavras deixou de cumprir-se. 
Palavra do Senhor. 

SALMO RESPONSORIAL Salmo 39 (40), 2.4ab.7-8a.8b-9.10-11 (R. 8a.9a) 
Refrão: Eu venho, Senhor, para fazer a vossa vontade. Repete-se 

Esperei no Senhor com toda a confiança e Ele atendeu-me. 
Pôs em meus lábios um cântico novo, um hino de louvor ao nosso Deus. Refrão 

Não Vos agradaram sacrifícios nem oblações, mas abristes-me os ouvidos; 
não pedistes holocaustos nem expiações, então clamei: «Aqui estou». Refrão 

«De mim está escrito no livro da Lei que faça a vossa vontade. 
Assim o quero, ó meu Deus, a vossa lei está no meu coração». Refrão 

«Proclamei a justiça na grande assembleia, não fechei os meus lábios, Senhor, bem o sabeis. Não escondi a justiça no fundo do coração, proclamei a vossa bondade e fidelidade». Refrão 

LEITURA II 1 Cor 6, 13c-15a.17-20 
«Os vossos corpos são membros de Cristo» 
A Primeira Epístola aos Coríntios, por ser bastante longa, é lida, repartida em três partes, no princípio do Tempo Comum de cada um dos três anos A, B, e C. Continuamos, por isso, este ano, a leitura começada no ano anterior. A passagem que hoje se lê fala-nos do respeito que havemos de ter pela pessoa humana total. A fé cristã não se afirma apenas no espírito, mas também no corpo, templo, como é, do Espírito de Deus, e destinado à glória futura que em nós se há-de manifestar. 

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios 
Irmãos: O corpo não é para a imoralidade, mas para o Senhor, e o Senhor é para o corpo. Deus, que ressuscitou o Senhor, também nos ressuscitará a nós pelo seu poder. Não sabeis que os vossos corpos são membros de Cristo? Aquele que se une ao Senhor constitui com Ele um só Espírito. Fugi da imoralidade. Qualquer outro pecado que o homem cometa é exterior ao seu corpo; mas o que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo. Não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós e vos foi dado por Deus? Não pertenceis a vós mesmos, porque fostes resgatados por grande preço: glorificai a Deus no vosso corpo. 
Palavra do Senhor. 

ALELUIA cf. Jo 1, 41.17b 
Refrão: Aleluia. Repete-se 
Encontramos o Messias, que é Jesus Cristo. Por Ele nos veio a graça e a verdade. Refrão 

EVANGELHO Jo 1, 35-42 
«Foram ver onde morava e ficaram com Ele» 
Jesus vem ao mundo. A sua vinda é dom gratuito, que quer ser aceite pelos homens. De facto, se muitos O não reconheceram, outros O procuraram e ficaram junto d’Ele. A alguns, o Senhor chama-os a segui-l’O, de mais perto, para o serviço em favor do seu reino e da salvação dos homens. Este chamamento exige, por vezes, transformação profunda na vida: a Simão até o nome lhe foi mudado. 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João 
Naquele tempo, estava João Baptista com dois dos seus discípulos e, vendo Jesus que passava, disse: «Eis o Cordeiro de Deus». Os dois discípulos ouviram-no dizer aquelas palavras e seguiram Jesus. Entretanto, Jesus voltou-Se; e, ao ver que O seguiam, disse-lhes: «Que procurais?». Eles responderam: «Rabi – que quer dizer ‘Mestre’ – onde moras?». Disse-lhes Jesus: «Vinde ver». Eles foram ver onde morava e ficaram com Ele nesse dia. Era por volta das quatro horas da tarde. André, irmão de Simão Pedro, foi um dos que ouviram João e seguiram Jesus. Foi procurar primeiro seu irmão Simão e disse-lhe: «Encontrámos o Messias» – que quer dizer ‘Cristo’ –; e levou-o a Jesus. Fitando os olhos nele, Jesus disse-lhe: «Tu és Simão, filho de João. Chamar-te-ás Cefas» – que quer dizer ‘Pedro’. 
Palavra da salvação. 

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Papa condena terrorismo fundamentalista e pede fim das «ofensas» às religiões.

O Papa Francisco condenou de novo os atentados terroristas da última semana em Paris e pediu o fim das “ofensas” contra as religiões, sublinhando que a liberdade de expressão tem “limites”.

“Não se pode matar em nome de Deus, isso é uma aberração”, declarou, em conferência de imprensa durante o voo que o levou do Sri Lanka às Filipinas, segunda etapa da viagem que se iniciou na segunda-feira.

O Papa Francisco sublinhou que a liberdade religiosa e a liberdade de expressão são “dois direitos humanos fundamentais” e disse que, neste contexto, “não se pode provocar, não se pode insultar a fé dos outros”. “Há um limite, toda a religião tem dignidade, não posso ridicularizar uma religião que respeite a vida humana, a pessoa”, acrescentou.

12 pessoas, entre jornalistas e polícias, foram mortas na última quarta-feira após um atentado contra o jornal satírico ‘Charlie Hebdo’, que esta semana publica uma caricatura com o profeta Maomé. O Papa Francisco defendeu que o uso da liberdade não justifica o gesto de “ofender”.

“É verdade que não se pode reagir violentamente, mas se o doutor Gasbarri [organizador das viagens pontifícias, que se encontra normalmente junto do Papa], que é um amigo, ofender a minha mãe, vai levar um murro”, gracejou.

O Papa insistiu, depois, na ideia de que “na liberdade de expressão há limites. Muita gente ofende, ridiculariza, faz pouco da religião dos outros. Esses provocam e pode acontecer aquilo que aconteceria ao doutor Gasbarri se dissesse alguma coisa contra a minha mãe”, alertou.

O Papa Francisco citou o discurso de Bento XVI em Ratisbona (2006), Alemanha, para falar de uma “mentalidade pós-relativista” que leva a apresentar as religiões e as expressões religiosas “como uma espécie de subcultura", que são apenas "toleradas”, mas não valorizadas.
“Cada um tem o direito de praticar a sua própria religião, sem ofender, e assim queremos fazer todos. Em segundo lugar: não se pode ofender ou fazer a guerra, matar em nome da própria religião, em nome de Deus”, observou.

Questionado sobre eventuais ameaças terroristas contra o Vaticano ou a sua pessoa, Francisco disse que a melhor resposta é “ser manso, humilde”, sem agredir ninguém.
“A mim preocupam-me os fiéis, na verdade, e falei disso com a segurança do Vaticano”, revelou, confessando que tem uma “boa dose de inconsciência” no que diz respeito à sua própria segurança.
O Papa comentou ainda o recente atentado terrorista na Nigéria em que os fundamentalistas usaram uma criança para rebentar uma bomba.
“É preciso dizer que por trás de cada atentado suicida há um elemento de desequilíbrio humano, não sei se mental, mas humano, algo que não está bem na pessoa: essa pessoa tem um desequilíbrio na sua vida”, sustentou. “O ‘kamikaze’ dá a vida para destruir”, lamentou.

O Papa Francisco admitiu que o Vaticano está em conversações com líderes de outras religiões, sobre o extremismo, e que existe a hipótese de “promover um novo encontro em Assis” contra a violência e pela paz.

Fonte : (Ecclesia) 

MOISÉS E OS 10 MANDAMENTOS

Moisés filho de hebreus, obedecendo a Deus, foi quem voltou ao Egito para livrar o povo Hebreu da escravidão. Mesmo contra a vontade do Faraó. Mas depois muitas coisas horríveis aconteceram no Egito, como doenças e pragas e a morte do filho Faraó que, assustado, autorizou que Moisés saísse imediatamente do Egito com os Hebreus. 


domingo, 11 de janeiro de 2015

O Papa Francisco convida a descobrir Deus naqueles que sofrem.

O Papa disse no Vaticano que os católicos devem “reconhecer” Deus naqueles que sofrem.

“Podemos reconhecê-lo no rosto dos nossos irmãos, em particular nos pobres, nos doentes, nos presos, nos refugiados: eles são a carne viva do Cristo sofredor e imagem visível do Deus invisível”, declarou, perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro para a recitação do ângelus.

O Papa Francisco apresentou Jesus como a “palavra definitiva” de Deus ao mundo, uma palavra que os batizados são chamados a testemunhar com a “coragem apostólica necessária para superar os fáceis acomodamentos mundanos”.

O Papa convidou depois  rezar ao Espírito Santo, o “grande esquecido” nas preces dos católicos: “Temos necessidade de pedir a sua ajuda, a sua força, a sua inspiração”.
“Um cristão e uma comunidade ‘surdos’ à voz do Espírito Santo – que desafia a levar o Evangelho aos extremos confins da terra e da sociedade – tornam-se também um cristão e uma comunidade ‘mudos’, que não falam e não evangelizam”, alertou.

Após a recitação do ângelus, o Papa saudou uma associação de leigos, inspirada na Misericórdia de Deus.

“Há tanta necessidade de misericórdia, hoje, e é importante que os fiéis leigos a vivam e a levem aos vários ambientes sociais. Em frente! Estamos a viver o tempo da misericórdia”, concluiu.  
 
Fonte: (Vaticano, 11 Janeiro 2015 (Ecclesia) )


Revelação de Pedro para levar o Evangelho aos Gentios

Pedro segue o mandamento do Senhor para levar o Evangelho aos Gentios.

sábado, 10 de janeiro de 2015

Papa elogia papel das mães na Igreja e na sociedade

O Papa Francisco fala num «martírio materno» em favor dos filhos
Elogiou no Vaticano o papel das mães na Igreja e na sociedade, falando num “martírio materno” de quem dá a sua vida pelos filhos.

“As mães são o antídoto mais forte para o alastramento do individualismo egoísta. ‘Indivíduo’ significa ‘que não se pode dividir’; as mães, pelo contrário, dividem-se a partir do momento em que acolhem um filho para o dar ao mundo e fazê-los crescer”, disse, num encontro que decorreu na sala de audiências Paulo VI, por causa das condições meteorológicas em Roma.
O Papa citou o arcebispo salvadorenho D. Oscar Arnulfo Romero - morto a tiro em 1980, às mãos da junta militar que dominava o país - que no funeral de um padre assassinado pelos ‘esquadrões da morte’ falou no “martírio materno”.

“Sim, ser mãe não significa apenas pôr um filho no mundo, mas é também uma escolha de vida, a escolha de dar vida”, declarou o Papa Francisco.
Segundo o Papa, a maternidade é pouco ajudada na vida diária, “pouco considerada no seu papel central na sociedade”.
“Seria preciso compreender mais a sua luta quotidiana para serem eficientes no trabalho e atentas e afectuosas na família, seria preciso perceber melhor as suas aspirações para exprimir os melhores e autênticos frutos da sua emancipação”, apelou.

O Papa Francisco sustentou que uma sociedade sem mães “seria uma sociedade desumana” e deixou o seu “obrigado” a todas as mães pelo que oferecem “à Igreja e ao mundo”.
Também recordou, a este respeito, o exemplo da sua mãe, com cinco filhos, que “andava de um lado para outro, mas era feliz”.

A intervenção lembrou as mães que “recebem uma carta a dizer que os seus filhos caíram em defesa da sua pátria”. “Pobres mulheres, como sofre uma mãe”, declarou.

O Papa Francisco deixou uma saudação aos peregrinos de língua portuguesa, agradecendo “os votos e preces” por si durante as festividades do Natal.
“De todo o coração desejo a todos um feliz Ano Novo, pedindo a Nossa Senhora, Mãe de Deus e da Igreja, que seja a estrela que protege a vida das vossas famílias. Que Deus vos abençoe”, prosseguiu.
A audiência contou com uma delegação de sobreviventes do campo de concentração de Auschwitz, libertados há 70 anos.
O primeiro encontro semanal de 2015 contou com uma exibição do ‘Golden Circus’ de Liana Orfei, que o Papa agradeceu e considerou como exemplo da “beleza” e da “harmonia” que este espectáculo oferece.

“As pessoas que fazem o espectáculo do circo criam beleza, são criadores de beleza, e isto faz bem à alma. Quanta necessidade temos de beleza”, afirmou.
“Deus é verdadeiro, certamente, é bom, sabe fazer as coisas, criou o mundo, mas sobretudo Deus é belo. A beleza de Deus! E muitas vezes esquecemos-nos da beleza: a humanidade sente, pensa, faz, mas hoje tem muita necessidade de beleza”, acrescentou.
Fonte: (Vaticano: Agência Ecclesia 07 de Janeiro de 2015, )



sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Leituras e Evangelho 11/01/2015

LEITURA I Is 42, 1-4.6-7 
«Eis o meu servo, enlevo da minha alma» 
No Baptismo que recebeu das mãos de João, Jesus manifesta-Se como sendo Aquele que o profeta anunciara: o Servo de Deus, que desce à água no meio dos pecadores para inaugurar a obra da redenção que o Pai Lhe confiara, e, ao mesmo tempo, o Filho bem amado, sobre quem repousa o Espírito de Deus, para que Ele seja portador da Boa Nova da salvação a toda a Terra. 

Leitura do Livro de Isaías 
Diz o Senhor: «Eis o meu servo, a quem Eu protejo, o meu eleito, enlevo da minha alma. Sobre ele fiz repousar o meu espírito, para que leve a justiça às nações. Não gritará, nem levantará a voz, nem se fará ouvir nas praças; não quebrará a cana fendida, nem apagará a torcida que ainda fumega: proclamará fielmente a justiça. Não desfalecerá nem desistirá, enquanto não estabelecer a justiça na terra, a doutrina que as ilhas longínquas esperam. Fui Eu, o Senhor, que te chamei segundo a justiça; tomei-te pela mão, formei-te e fiz de ti a aliança do povo e a luz das nações, para abrires os olhos aos cegos, tirares do cárcere os prisioneiros e da prisão os que habitam nas trevas». 
Palavra do Senhor. 

SALMO RESPONSORIAL Salmo 28 (29), 1a.2.3ac-4.3b.9b-10 (R. 11b) 
Refrão: O Senhor abençoará o seu povo na paz. Repete-se 

Tributai ao Senhor, filhos de Deus, tributai ao Senhor glória e poder. 
Tributai ao Senhor a glória do seu nome, adorai o Senhor com ornamentos sagrados. Refrão 

A voz do Senhor ressoa sobre as nuvens, o Senhor está sobre a vastidão das águas. 
A voz do Senhor é poderosa, a voz do Senhor é majestosa. Refrão 

A majestade de Deus faz ecoar o seu trovão e no seu templo todos clamam: Glória! 
Sobre as águas do dilúvio senta-Se o Senhor, o Senhor senta-Se como Rei eterno. Refrão 

LEITURA II Actos 10, 34-38 
«Deus ungiu-O com o Espírito Santo» 
O Espírito Santo desceu sobre Jesus na hora do Baptismo e ungiu-O para que Ele pudesse começar o seu ministério e, por Ele, os homens fossem também baptizados não só na água, mas na água e no Espírito. A unção que o Espírito Santo confere a Jesus na hora do seu baptismo marca-O como “Messias”, isto é, “Ungido”, ou seja “Cristo”, e, faz d’Ele a fonte da unção com que o mesmo Espírito marcará os “cristãos”, os “ungidos”, membros de Cristo, sua Cabeça. 

Leitura dos Actos dos Apóstolos 
Naqueles dias, Pedro tomou a palavra e disse: «Na verdade, eu reconheço que Deus não faz acepção de pessoas, mas, em qualquer nação, aquele que O teme e pratica a justiça é-Lhe agradável. Ele enviou a sua palavra aos filhos de Israel, anunciando a paz por Jesus Cristo, que é o Senhor de todos. Vós sabeis o que aconteceu em toda a Judeia, a começar pela Galileia, depois do baptismo que João pregou: Deus ungiu com a força do Espírito Santo a Jesus de Nazaré, que passou fazendo o bem e curando todos os que eram oprimidos pelo demónio, porque Deus estava com Ele». 
Palavra do Senhor. 

ALELUIA cf. Mc 9, 6 
Refrão: Aleluia. Repete-se 
Abriram-se os céus e ouviu-se a voz do Pai: «Este é o meu Filho muito amado: escutai-O». Refrão 

EVANGELHO Mc 1, 7-11 
«Tu és o meu Filho muito amado: em Ti pus a minha complacência» 
O Baptismo de Jesus inaugura a sua vida pública. Ao fazer-Se homem, Ele tornou-Se solidário com os homens. Por isso, não receou descer à água do Baptismo no meio dos pecadores, mas para os elevar à dignidade de filhos de Deus. Estes dois aspectos estão bem claros no Baptismo do Senhor. Jesus desce à água, o Pai apresenta-O como seu Filho, o Céu abre-se e o Espírito Santo desce sobre Ele. A pomba é apenas a imagem sob a qual o Espírito Se manifesta. A palavra do Pai revela, de maneira autêntica, o mistério e a missão de Jesus. O baptismo do Senhor é uma das grandes “epifanias” ou “manifestações” de Jesus. 
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos 
Naquele tempo, João começou a pregar, dizendo: «Vai chegar depois de mim quem é mais forte do que eu, diante do qual eu não sou digno de me inclinar para desatar as correias das suas sandálias. Eu baptizo na água, mas Ele baptizar-vos-á no Espírito Santo». Sucedeu que, naqueles dias, Jesus veio de Nazaré da Galileia e foi baptizado por João no rio Jordão. Ao subir da água, viu os céus rasgarem-se e o Espírito, como uma pomba, descer sobre Ele. E dos céus ouviu-se uma voz: «Tu és o meu Filho muito amado, em Ti pus toda a minha complacência». 
Palavra da salvação. 

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Dia Mundial da Paz: Papa denuncia «escravatura» e guerras que atingem a humanidade

O Papa apelou no Vaticano ao fim das guerras e da “escravatura” na humanidade atual, assinalando o Dia Mundial da Paz, no início de um novo ano.

“«Já não escravos, mas irmãos»: eis a mensagem deste dia, porque a guerra faz-nos sempre escravos, uma mensagem que envolve todos. Todos somos chamados a combater qualquer forma de escravatura e a construir fraternidade. Todos, cada um segundo a sua própria responsabilidade”, declarou, perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro para a recitação do ângelus.

O Papa Francisco afirmou que é a “proximidade de Deus” na vida de cada pessoa que oferece a “verdadeira paz”, um “dom divino”.

“A Paz é possível e na raiz da paz está sempre a oração. Rezemos pela paz”, pediu, a partir das mensagens de alguns dos cartazes trazidos pelos participantes no ângelus.

Simbolicamente, a oração decorreu em ligação à localidade italiana de Rovereto, onde se encontra um grande sino chamado ‘Maria Dolens’, fabricado em honra dos “caídos de todas as guerras” e benzido pelo Papa Paulo VI, em 1965.
Os presentes na Praça de São Pedro puderam ouvir o sino e o Papa Francisco deixou votos de que este gesto “seja o auspício de que nunca mais haja guerras, mas sempre um desejo e compromisso de paz e de fraternidade entre os povos”.

O pontífice argentino saudou os presentes com desejos de um “bom ano”, “feliz e sereno”.
Na sua tradicional catequese, o Papa Francisco falou do nascimento de Jesus como um ato de “libertação”, de “regeneração” da humanidade, por iniciativa de Deus.

O Papa convidou os católicos a recordar o dia do seu Batismo, para celebrar o “dom” desse Sacramento com “um dia de festa”

A intervenção evocou ainda a solenidade litúrgica de Santa Maria, Mãe de Deus.

“Peçamos-lhe que estenda sobre nós e sobre todos os dias do novo ano o manto da sua proteção materna”, declarou.

Tal como fizera na Missa do primeiro dia de 2015, o Papa Francisco convidou os presentes a saudar a Virgem Maria como “Santa Mãe de Deus”.

Após a oração do ângelus, o Papa aos ‘sternsinger’ (cantores da estrela) que na Alemanha, Áustria e Suíça passam pelas casas para “anunciar o nascimento do Senhor e recolher ofertas para as crianças necessitadas”.

“Bom ano a todos. Que seja um ano de paz no abraço da ternura do Senhor e com a proteção materna de Maria, Mãe de Deus e nossa mãe”, concluiu.

Fonte: (Agência Ecclesia 01 de Janeiro de 2015)