domingo, 28 de setembro de 2014

Homilia do Papa na Missa com idosos e avós (Praça de São Pedro, 28.09.2014)

O papa Francisco pediu hoje que os lares de idosos sejam “realmente casas e não prisões”, durante o discurso que fez na Praça de São Pedro por ocasião da 'Festa dos Avós'.

Perante cerca de 40.000 idosos que e encheram a praça, o Papa disse: “não podem existir centros onde os anciãos vivam esquecidos e escondidos”.

“As residências devem ser pulmões da humanidade num país, num bairro ou numa paróquia. Devem ser santuários de humanidade onde quem é velho e débil é cuidado como um irmão mais velho”, acrescentou.

O Papa Francisco reiterou a sua denúncia à chamada “cultura do descarte” e assegurou que o abandono dos idosos é como uma “eutanásia escondida”.

Para o papa Francisco, “um povo que não protege os seus avós e não os trata bem é um povo que não tem futuro. Não tem futuro porque perde a memória e separa-se das suas raízes”.

“Uma das coisas mais bonitas numa família é poder acariciar uma criança e deixar-se acariciar pelo avô ou pela avó”, disse.

Durante a cerimónia, que foi amenizada por cantores como o tenor Andrea Bocello, Massimo Ranieri e Claudio Baglioni, tomaram a palavra várias famílias que relataram o seu testemunho.
Entre estas encontrava-se um casal de idosos cristãos oriundos de Erbil, no Curdistão iraquiano, ambos de 70 anos e pais de dez filhos, que tiveram que fugir daquela região em Agosto, por causa da perseguição dos extremistas do Estado Islâmico.

Referindo-se a este casal, o pontífice assegurou que “a violência contra os idosos, tal como contra as crianças, é algo desumano”.

“A velhice é um tempo de graça, na qual o Senhor nos renova a sua chamada e nos diz que transmitamos a fé, e rezemos e intercedamos por quem tem necessidades”, expressou.

O papa destacou que os idosos são quem tem que “transmitir a experiência da vida, a história da família, da comunidade, de um povo e partilhar sabedoria”.

“Que sorte as famílias que têm os avós perto. Os avós são pais duas vezes”, acrescentou.




sábado, 27 de setembro de 2014

Início do ano catequético 2014/2015

No próximo Sábado, dia 4 de Outubro, iniciar-se-à o novo ano catequético. Assim sendo informam-se os encarregados de educação que serão realizadas as matrículas para o 1º ano (todos os catequizandos devem ir acompanhados por um adulto responsável) e será também dia de apresentação para a maior parte dos restantes catequizandos. 

Por isso devem comparecer, todos os catequizandos do 1º ao 6º anos às 16h30 do dia 4 de Outubro no Centro Social, sendo que a sua catequese será aos Sábados das 16h30 até às 17h30.

Também no mesmo dia os catequizandos do 10º devem comparecer às 11h00, junto da Residência Paroquial.
Para os catequizandos do 9º ano as actividades catequéticas só terão início na Sábado 11 de Outubro, às 11h00 junto da Residência Paroquial. 

Por outro lado, os catequizandos do 7º e 8º anos terão sua catequese aos Domingos, às 11h00, na residência Paroquial.
No entanto, a catequese do 7º ano só começará no Domingo dia 12 de Outubro, e a catequese do 8º ano no Domingo dia 19 de Outubro.

Transversal a todas as classes (1º ao 10º anos) é o pedido de que esteja presente no primeiro dia da sua catequese um adulto responsável pelas crianças/adolescentes.

O Calendário de Actividades já se encontra também disponível online com estas informações, e brevemente será actualizado de modo a conter o calendário de actividades para todo ano catequético 2014/2015. Mesmo assim relembram-se todos os interessados que o calendário pode estar sujeito a alterações posteriores, que serão devidamente comunicadas e alterados nos locais onde estiver afixado.

Reforçamos ainda o apelo, para católicos crismados da comunidade que gostassem de transmitir a vivência cristã aos membros mais novos, que não tenham receio de se chegar à frente para realizarem esta tarefa por vezes subvalorizada mas de crucial importância para toda a comunidade cristã.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Reunião de Catequistas - Preparação do Ano Lectivo 2014/2015

No próximo Sábado, dia 27 de Setembro terá lugar às 16:30 a reunião de catequistas na Residência Paroquial, para preparar o arranque de mais um ano de catequese. Solicita-se assim a comparência de todos os catequistas do ano anterior que pretendam continuar esta tarefa, por vezes árdua mas de extrema importância para toda a paróquia. Convidam-se também a estarem presentes todos aqueles que gostariam de começar este ano a desempenhar essas funções.

Para melhor relembrarmos o quanto seria bom podermos contar com novas presenças, ficam aqui estas palavras do Papa Francisco, na Homilia das últimas Jornadas do Catequista:
 "Quem é o catequista? É aquele que guarda e alimenta a memória de Deus; guarda-a em si mesmo e sabe despertá-la nos outros. É belo isto: fazer memória de Deus, como a Virgem Maria que, perante a maravilhosa acção de Deus na sua vida, não pensa nas honras, no prestígio, nas riquezas, não se fecha em si mesma. Antes pelo contrário! Depois de ter recebido o anúncio do Anjo e ter concebido o Filho de Deus, que faz Ela? Parte, vai ter com a sua prima Isabel, idosa e também ela grávida, para a ajudar; e, quando a encontra, o seu primeiro acto é fazer memória do agir de Deus, da fidelidade de Deus na sua vida, na história do seu povo, na nossa história: «A minha alma glorifica o Senhor, (...) porque pôs os olhos na humildade da sua serva (...); a sua misericórdia se estende de geração em geração» (Lc 1, 46.48.50). Maria possui a memória de Deus.
(...)
Peçamos ao Senhor para sermos todos, homens e mulheres que guardam e alimentam a memória de Deus na própria vida e a sabem despertar no coração dos outros."


Não tenhas medo! Vem viver a tua Fé.
"A fé: se ela não tiver obras, está completamente morta."
(Fé vivida; Ano pastoral 2014/2015; Carta de Tiago 2, 17) 

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Ano da Fé

Ao centrar-se neste tema, a Arquidiocese pretende obter como fruto “uma unidade profunda entre a fé e a caridade”. Assim, e como refere o Plano Pastoral, citando a “Porta da Fé”, Carta Apostólica com que Bento XVI proclamou o “Ano da Fé”, “a fé sem a caridade não dá fruto, e a caridade sem a fé seria um sentimento constantemente à mercê da dúvida. Fé e caridade reclamam-se mutuamente, de tal modo que uma consente à outra de realizar o seu caminho”.
Deste modo, é a partir desta temática que neste momento o Arciprestado de V. N. Famalicão e as suas paróquias estão também a preparar o novo Ano Pastoral, cuja abertura está marcada para o dia 5 de Outubro em toda a Arquidiocese. Entretanto, todos são desafiados a apresentar sugestões junto das respectivas comunidades, podendo aceder ao documento do Plano Pastoral da Arquidiocese em http://www.diocese-braga.pt/subsidiospastorais.
  
(Fonte: Departamento Arciprestal da Comunicação Social)




terça-feira, 16 de setembro de 2014

Papa Francisco celebrou 20 casamentos ao mesmo tempo.

Em um sinal de que a Igreja Católica quer ser mais aberta e inclusiva, o papa Francisco oficializou, no domingo (14 de Setembro de 2014), no Vaticano, o casamento de 20 casais.

Decidiu celebrar casamentos no Vaticano, algo que só João Paulo II se sabe ter feito, e, entre os 20 casais escolhidos para a cerimónia no Vaticano, estavam Gabriella, 48 anos, mãe solteira de uma adolescente, e Guido, 56 anos e divorciado. Juntos há cinco anos, os dois romanos tinham muita vontade de ver a sua união reconhecida pela Igreja.

Foram os primeiros casamentos realizados pelo Papa desde que assumiu o pontificado, há 18 meses.

O casamento, disse o Papa aos 20 noivos e às 20 noivas, “não é um caminho fácil, é uma viagem por vezes conflituosa, mas é a vida”. “É normal que os esposos discutam. Isso acontece todos os dias, mas não cheguem ao fim do dia sem terem feito as pazes, basta um pequeno gesto...”, aconselhou o Papa Francisco.

Gabriella e Guido formavam um dos casais menos jovens dos 20, mas um noivo nascido em 1958 e uma noiva nascida sete anos mais tarde foram o casal mais velho da cerimónia presidida por Francisco; os mais novos são uma jovem nascida em 1989 cujo recém-marido nasceu em 1986. Segundo indicações do Papa, os noivos foram escolhidos para representar a diversidade de casais actuais, incluindo alguns que já viviam juntos, outros com filhos, mas também pessoas que se conheceram na paróquia.

É a primeira vez que Francisco celebra casamentos desde que foi eleito Papa, no ano passado, e os seus antecessores poucas vezes o fizeram. De acordo com a AFP, só João Paulo II casou noivos: em 1994, Ano da Família, e de novo em 2000, durante o Jubileu das Famílias.

Esta cerimónia acontece três semanas antes do sínodo (encontro de bispos no Vaticano) previsto para 5 a 19 de Outubro e dedicado precisamente a discutir os desafios da família e do casamento religioso. Alguns defendem que os divorciados devem simplesmente poder receber a comunhão, afirmando que isso não coloca em causa o carácter indissolúvel do sacramento do casamento; outros defendem a continuação da regra que o proíbe. Nem todos acreditam que o Papa vá conseguir navegar da melhor forma entre as tensões que se sabe vão surgir.

“Este Papa maravilhoso continua a propor, a crentes e não crentes, uma Igreja que é amor, compreensão, abertura e acolhimento”, disse a noiva Gabriella, citada pelo site da revista católica Famiglia Cristiana. “Somos maduros e imperfeitos”, afirmou Guido, explicando que a Igreja lhe está a dar “uma segunda oportunidade, a de construir uma nova família”.

Francisco, o primeiro Papa não europeu em 1.300 anos, tem expressado tolerância em relação a vários outros assuntos que são tabu na Igreja Católica.

Sobre gays, disse: "Quem sou eu para julgar uma pessoa que procura Deus e tem boas intenções?".

O Papa Francisco disse durante a cerimónia que o casamento pertence à vida real e não é uma ficção. Instigou, assim, os casais a enfrentarem com "reciprocidade as diversas circunstâncias que encontrarão no seu caminho".