segunda-feira, 30 de setembro de 2013

D. António Marto publica carta pastoral sobre a família para o biénio 2013-2015

O Bispo de Leiria-Fátima apresenta a Carta Pastoral “A beleza e a alegria de viver em família” como documento orientador para o próximo biénio pastoral, dedicado à pastoral familiar.

Nesta Carta, o Pastor começa por recordar a “graça” que foi o périplo de visitas pastorais que efetuou por todas as paróquias da Diocese, entre 2008 e 2013, onde encontrou “nas diversas comunidades muitos homens e mulheres de uma grande fé, de incansável dedicação à Igreja e à vida da comunidade, de generoso serviço aos necessitados”, incluindo “os irmãos sacerdotes” no trabalho dedicado nas suas paróquias. 
“Confesso que me sentia pequeno perante a fé e a dedicação destas pessoas e, por vezes, me comovia até às lágrimas”, diz D. António, completando que são elas que, “com a sua entrega, dinamizam a vida das comunidades nos diversos âmbitos” e que “a sua formação merece um cuidado especial”.

Aí contactou com agentes pastorais, coletividades, autarquias, empresários e profissionais e sentiu “o grande espírito empreendedor e solidário que distingue esta região”, mas identificou também “problemas e desafios” como “a fé vivida por uma questão de tradição, o afastamento de adolescentes e jovens após o Crisma, a falta de vocações sacerdotais, (…) a grande dificuldade da Igreja em sair de si mesma e ir às periferias, entrando em diálogo com o vasto mundo, abrindo portas e construindo pontes”.

Essa experiência revelou também as “situações difíceis em que algumas famílias se encontram e do seu sofrimento”, refere o Bispo, justificando a pertinência de centrar a ação pastoral do próximo biénio “na realidade da família que nasce da união conjugal de amor entre o homem e a mulher no sacramento do Matrimónio”. Concretamente no ano 2013-2014, sob o lema “Amor conjugal, dom e vocação”, realçar “a beleza e a riqueza da família que vive o Matrimónio cristão com amor sincero e profundo, fiel e coerente, como dom de Deus”.

(Re)descobrir e testemunhar a beleza da família

Numa primeira abordagem, o Bispo diocesano parte da experiência humana da família como “célula fundamental da comunidade humana” que sofre as contingências das “profundas transformações sociais e culturais do nosso tempo”. Nomeadamente, o facto de se privilegiar “o momento presente, a cultura do provisório, do efémero e do descartável, que leva à dificuldade em assumir compromissos duradoiros e definitivos”, levando a “uma mentalidade que desacredita o próprio casamento, religioso ou civil, como se fosse antiquado e, portanto, fora de moda” e que “já nem sequer entra no projeto de vida de bastantes jovens”. Por outro lado, reduzir “o amor e a própria vida familiar ao mundo de afetos, sentimentos, emoções espontâneas” acentua a “dificuldade de compreender a dimensão social do Matrimónio e da família”, o que se reflete no “receio de ser pai e mãe (…) e na quebra da natalidade e da renovação das gerações”.

Estas e outras questões, como “a banalização do divórcio e do aborto, uma chaga social (...) que está na origem de muitos dramas familiares”, ou “as novas tecnologias e a cultura digitais que entraram na vida familiar” são “um dos maiores desafios para os cristãos e para a Igreja do nosso tempo: (re)descobrir e testemunhar a beleza, a grandeza, a riqueza e a dignidade do Matrimónio e da família como dom de Deus e missão ao serviço da felicidade da pessoa, da sociedade, da Igreja e do mundo”.

Vocação ao amor “lida” na Bíblia

Para essa descoberta, D. António aponta a fonte bíblica do Génesis, onde se apresenta “o mistério da criação e o projeto que o Criador acariciou como seu ideal e que propôs à liberdade humana”, e das bodas de Caná, onde se descobrem “alguns ‘pontos luminosos’ que põem em relevo os traços do Matrimónio cristão e da família que dele deriva”. A partir daí se descobre o Matrimónio como vocação, isto é, “não é um facto meramente humano, sociológico, casual”, mas “um chamamento que contém um dom, um projeto e uma missão para o homem”, em que os dois são “uma só carne” em comunhão fecunda do amor que se entende aos filhos.

Esta consciência deve começar logo no namoro, onde poderá haver “miragens, pensamentos egoístas e apressados (…) confusão entre o desejo e o amor”, alerta o Bispo, pedindo os esforços educativos da família, da escola, da catequese, dos grupos de jovens, das comunidades cristãs e dos movimentos apostólicos para “oferecer às crianças, aos adolescentes, aos jovens e mesmo aos adultos, com a pedagogia do próprio amor, o conhecimento deste extraordinário dom divino e ajudá-los a descobri-lo e a acolhê-lo pessoalmente com alegria e confiança”. Depois, consolida-se no matrimónio cristão, em que o elemento mais profundo “é a consciência do casal ser sacramento ou sinal, imagem viva e instrumento da ternura e do amor de Cristo pela humanidade, precisamente, através do amor de um pelo outro, pelos filhos e do testemunho de amor aos outros e de serviço à sociedade”.

Esta descoberta é fundamental e para ela “devem contribuir as iniciativas das comunidades cristãs, da pastoral familiar, dos movimentos de casais existentes na Diocese e de quantos o possam fazer também”, conclui D. António Marto.

Família na Igreja e na sociedade

“A família é o fruto e o testemunho precioso da beleza e da fecundidade do amor conjugal”, lembra a Carta Pastoral, num capítulo onde desenvolve a questão “natureza relacional” do agregado familiar como “lugar privilegiado onde (…) o amor pode ser vivido de forma estável, gratuita e generosa”. Nesse ambiente, a “fecundidade do amor conjugal tem uma expressão privilegiada na procriação generosa e responsável”, que requer “o cuidado amoroso em acompanhar o crescimento físico e espiritual dos filhos, particularmente, a sua educação atenta e sábia para os valores humanos e cristãos” e que começa logo na promoção da “cultura da vida, face à banalização do aborto”. Uma das funções educativas é, precisamente a transmissão da fé, cabendo à família “tornar-se comunidade de fé, de graça e de oração, escola das virtudes humanas e cristãs, lugar do primeiro anúncio da fé aos filhos”. Nem os avós são esquecidos, pois, “tantas vezes, são eles os que fazem a primeira iniciação à fé aos seus netinhos”.

O apelo de D. António neste campo é que os agentes pastorais “ofereçam aos casais e às famílias oportunas propostas formativas e outras iniciativas que os ajudem na sua vida e missão próprias”, sendo pedido às famílias que se “associem e colaborem em iniciativas, quer para alcançarem uma boa educação para os seus filhos, quer para partilharem com outros o testemunho dos bens e valores cristãos que animam e enriquecem as suas vidas”.

Vivendo assim, o cristão encontrará na família o seu caminho para a santidade. Certo de que não vivemos numa “sociedade perfeita”, o Bispo de Leiria-Fátima lembra que este é um itinerário para toda a vida e que não devemos ter medo das dificuldades para atingir um ideal tão alto, já que este é “um longo caminho de integração, de aceitação, de ascese, de aprendizagem, muita capacidade de perdão e muita paciência e perseverança” e será a própria graça do Matrimónio a dar a “força para percorrer como casal o caminho comum”. Uma 'arma' à sua disposição será a “oração na e pela família", pois “um Matrimónio sem espiritualidade é como um corpo sem alma, ou como uma planta sem água e sem sol”.

D. António Marto não esquece também as situações de “ruturas na família”, como nos casos de separação, divórcio, novo casamento civil ou matrimónio nulo, apelando a “uma pastoral de diálogo e de misericórdia”, em que a comunidade cristã deve ser uma ajuda, “salvaguardando a identidade do Matrimónio fiel, livre e indissolúvel que a Igreja não pode modificar”, mas também “imitando a atitude da misericórdia de Jesus na atenção às situações concretas e diversificadas”.

Pistas para a pastoral familiar

Ao longo de todo o documento, o Pastor vai indicando algumas orientações pastorais práticas, como, por exemplo, “valorizar o Retiro Popular sobre este tema e a celebração dos dias litúrgicos de caráter familiar (Sagrada Família, Dia da mãe...), bem como a celebração dos jubileus dos 25 e 50 anos de Matrimónio a nível diocesano”.

No final, concentra algumas indicações sobre a Pastoral Familiar a desenvolver, pedindo que acompanhe as famílias “em todas as fases da sua formação e do seu desenvolvimento, em todas as estações da vida, desde a preparação para o Matrimónio”, não só a nível central, mas em cada paróquia e vigararia, “escolhendo e convidando pessoas para constituírem um grupo organizado que trabalhe em coordenação com o departamento diocesano”. Para tal, deve apostar-se na “formação adequada” de quem trabalha neste setor, bem como na “coordenação entre as paróquias, os movimentos, as associações e outras comunidades que se dedicam a esta causa” e num “trabalho de mais vasta informação e divulgação”.

(Fonte: Luís Miguel Ferraz | GIC Leiria-Fátima)




sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Início das actividades do 7º e 8º anos

No próximo Sábado, dia 28 de Setembro terão início as actividades catequéticas do 8º ano, às 11 horas na residência paroquial.

No Domingo, dia 29 de Setembro terão também início as actividades do 7º ano, às 11 horas na residência paroquial.

Tanto para o 7º como para o 8º ano é  pedido de que esteja presente no primeiro dia da sua catequese um adulto responsável pelos adolescentes.

Leituras e Evangelho 29/09/2013

LEITURA I Am 6, 1a.4-7
«Agora acabará o bando dos voluptuosos»
O Evangelho vai mostrar-nos que a vida deste mundo prepara a do outro mundo; na medida em que vivermos aqui configurados com Cristo, nessa medida nos prepararemos para participar da sua glória. Assim, esta primeira leitura começa por nos pôr de sobreaviso contra as falsas seguranças deste mundo, sobretudo contra as riquezas e os prazeres tidos como ideal, como acontecia com aqueles a quem o profeta aqui se refere.

Leitura da Profecia de Amós
Eis o que diz o Senhor omnipotente: «Ai daqueles que vivem comodamente em Sião e dos que se sentem tranquilos no monte da Samaria. Deitados em leitos de marfim, estendidos nos seus divãs, comem os cordeiros do rebanho e os vitelos do estábulo. Improvisam ao som da lira e cantam como David as suas próprias melodias. Bebem o vinho em grandes taças e perfumam-se com finos unguentos, mas não os aflige a ruína de José. Por isso, agora partirão para o exílio à frente dos deportados e acabará esse bando de voluptuosos».
Palavra do Senhor.

LEITURA II 1 Tim 6, 11-16
«Guarda este mandamento, até à aparição do Senhor»
A vida é tempo de luta. Para o cristão ela tem de ser conduzida segundo as normas da fé; doutro modo, não seria uma vida cristã. O termo desta luta cristã é a aparição de Nosso Senhor Jesus Cristo na sua glória, ao encontro de quem caminhamos.

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo a Timóteo
Caríssimo: Tu, homem de Deus, pratica a justiça e a piedade, a fé e a caridade, a perseverança e a mansidão. Combate o bom combate da fé, conquista a vida eterna, para a qual foste chamado e sobre a qual fizeste tão bela profissão de fé perante numerosas testemunhas. Ordeno-te na presença de Deus, que dá a vida a todas as coisas, e de Cristo Jesus, que deu testemunho da verdade diante de Pôncio Pilatos: Guarda o mandamento do Senhor, sem mancha e acima de toda a censura, até à aparição de Nosso Senhor Jesus Cristo, a qual manifestará a seu tempo o venturoso e único soberano, Rei dos reis e Senhor dos senhores, o único que possui a imortalidade e habita uma luz inacessível, que nenhum homem viu nem pode ver. A Ele a honra e o poder eterno. Amen.
Palavra do Senhor.

ALELUIA 2 Cor 8, 9
Refrão: Aleluia. Repete-se
Jesus Cristo, sendo rico, fez-Se pobre, para nos enriquecer na sua pobreza. Refrão

EVANGELHO Lc 16, 19-31
«Recebeste os teus bens em vida e Lázaro apenas os males.
Agora ele encontra-se aqui consolado, enquanto tu és atormentado»
O contraste entre a vida terrena do rico avarento e a do pobre e depois a vida futura de um e de outro mostra como será o resultado do bom ou mau uso que fizermos dos dons de Deus. É ele, afinal, que dá sentido à vida e lhe garante uma realização feliz ou infeliz, e isto para todo o sempre.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, disse Jesus aos fariseus: «Havia um homem rico, que se vestia de púrpura e linho fino e se banqueteava esplendidamente todos os dias. Um pobre, chamado Lázaro, jazia junto do seu portão, coberto de chagas. Bem desejava saciar-se do que caía da mesa do rico, mas até os cães vinham lamber-lhe as chagas. Ora sucedeu que o pobre morreu e foi colocado pelos Anjos ao lado de Abraão. Morreu também o rico e foi sepultado. Na mansão dos mortos, estando em tormentos, levantou os olhos e viu Abraão com Lázaro a seu lado. Então ergueu a voz e disse: ‘Pai Abraão, tem compaixão de mim. Envia Lázaro, para que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nestas chamas’. Abraão respondeu-lhe: ‘Filho, lembra-te que recebeste os teus bens em vida e Lázaro apenas os males. Por isso, agora ele encontra-se aqui consolado, enquanto tu és atormentado. Além disso, há entre nós e vós um grande abismo, de modo que se alguém quisesse passar daqui para junto de vós, ou daí para junto de nós, não poderia fazê-lo’. O rico insistiu: ‘Então peço-te, ó pai, que mandes Lázaro à minha casa paterna – pois tenho cinco irmãos – para que os previna, a fim de que não venham também para este lugar de tormento’. Disse-lhe Abraão: ‘Eles têm Moisés e os Profetas: que os oiçam’. Mas ele insistiu: ‘Não, pai Abraão. Se algum dos mortos for ter com eles, arrepender-se-ão’. Abraão respondeu-lhe: ‘Se não dão ouvidos a Moisés nem aos Profetas, também não se deixarão convencer, se alguém ressuscitar dos mortos’».
Palavra da salvação.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Vaticano: Papa Francisco alerta para tentação de "privatizar" a Igreja

O Papa pede união entre todos os cristãos, lembrando em particular os perseguidos.

O Papa Francisco alertou no Vaticano para a tentação de “privatizar” a Igreja, numa intervenção em que sublinhou a importância da unidade entre todos os católicos e pediu atenção aos que são perseguidos.

“Vivo esta unidade da Igreja, como católico, ou não me interessa porque estou fechado no meu pequeno grupo, em mim próprio? Sou dos que privatiza a Igreja para o seu próprio grupo, o seu país, os seus amigos?”, questionou, perante dezenas de milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro, para a audiência pública semanal.

O Papa qualificou como “triste” esta Igreja “privatizada” pelo egoísmo dos seus membros e a “falta de fé”.

Segundo o Papa Francisco, a unidade entre todos os cristãos deve levá-los a estar atentos aos que sofrem: “Quando penso ou ouço dizer que muitos cristãos são perseguidos e também dão a vida por causa da sua fé, isso toca o meu coração ou não me diz respeito?”.

A catequese sobre a Igreja sublinhou que esta é “unidade em si mesma” apesar de estar espalhada em todo o mundo, dando como exemplo a recente jornada da juventude no Rio de Janeiro, onde milhões de pessoas se reuniram “como uma grande família”.

“Às vezes surgem tensões e conflitos que ferem a unidade da Igreja mas somos nós que os provocamos. Por isso, há que fomentar sempre a comunhão em todos os âmbitos da vida para crescer na unidade que Deus nos dá”, declarou o Papa.

O Papa aludiu às tensões e divisões entre cristãos que surgiram ao longo da história, apelando ao “diálogo ecuménico” num mundo que precisa de unidade.

“A Igreja é uma só, para todos: não há uma Igreja para europeus, outra para africanos, americanos, asiáticos, para quem vive na Oceânia, mas é a mesma em todos os lugares”, sustentou.

A intervenção propôs uma oração para que todos os cristãos sejam “cada vez mais unidos” e evitem ser “instrumentos de divisões”.

“Faz (Senhor) que nos empenhemos, como diz uma bela oração franciscano, em levar o amor onde há ódio, em levar o perdão onde há ofensa, a levar união onde há discórdia”, prosseguiu.

Em espanhol, o Papa Francisco disse que um cristão tem de "morder a língua" antes de "falar mal" de alguém.

O Papa deixou uma saudação aos peregrinos de língua portuguesa, incluindo um grupo de Lisboa: “O Senhor Jesus vos encha de alegria e o seu Espírito vos ilumine e guie na realização do vosso serviço de homens e mulheres de comunhão, de unidade”.

(Fonte: Cidade do Vaticano, 25 Setembro 2013 (Ecclesia) )



terça-feira, 24 de setembro de 2013

Mantenha o equilíbrio...

Procure cultivar um estilo de vida simples e sem grandes preocupações.

Reconsidere constantemente os seus valores e as suas prioridades.

Aprenda a não murmurar e procure intencionalmente novas referências para a sua vida.

Abrace uma causa cujo beneficiário maior seja o "outro", realizando trabalhos voluntários.

Desenvolva o hábito de abrir mão do que não pode ser resolvido hoje.

Procure a paz interior, a tranquilidade e a serenidade espiritual.

Viva alegremente e mantenha o equilíbrio.

Ocupe os seus pensamentos com coisas boas, que renovam e curam a alma.

Aguarde com paciência os acontecimentos, lembrando-se que Deus tem um tempo para cada coisa. 

"Tudo tem o seu tempo. Há um momento oportuno para cada coisa debaixo do céu" (Ecl 3,1). 

Persevere e acredite nas promessas divinas.

Não permita que a ansiedade roube a sua paz.


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Leituras e Evangelho 22/09/2013

LEITURA I Am 8, 4-7
"Contra aqueles que “possuem dinheiro alheio"
No Evangelho, o Senhor vai ensinar-nos como deve o cristão usar o dinheiro. Esta primeira leitura prepara-nos já, pela palavra do profeta, para escutarmos o Senhor a prevenir-nos de como o amor ao dinheiro pode vir a dominar o coração do homem e a fazê-lo cometer as maiores injustiças, de que os mais pobres acabam sempre por ser as maiores vítimas.

Leitura da Profecia de Amós
Escutai bem, vós que espezinhais o pobre e quereis eliminar os humildes da terra. Vós dizeis: «Quando passará a lua nova, para podermos vender o nosso grão? Quando chegará o fim de sábado, para podermos abrir os celeiros de trigo? Faremos a medida mais pequena, aumentaremos o preço, arranjaremos balanças falsas. Compraremos os necessitados por dinheiro e os indigentes por um par de sandálias. Venderemos até as cascas do nosso trigo». Mas o Senhor jurou pela glória de Jacob: «Nunca esquecerei nenhuma das suas obras».
Palavra do Senhor.

LEITURA II 1 Tim 2, 1-8
«Façam-se preces por todos os homens a Deus, que quer salvar todos os homens»
Na continuação da leitura da epístola de S. Paulo encetada no domingo anterior, lemos hoje uma passagem que está na origem da “oração universal” ou “oração dos fiéis” que fazemos na Missa a concluir a liturgia da palavra. Recomenda-se a oração por todos os homens e, em especial, por aqueles que estão constituídos em autoridade. A sua missão é em favor da comunidade; é, portanto, normal que toda a comunidade reze por eles. A leitura inclui uma bela palavra de louvor a Cristo.

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo a Timóteo
Caríssimo: Recomendo, antes de tudo, que se façam preces, orações, súplicas e acções de graças por todos os homens, pelos reis e por todas as autoridades, para que possamos levar uma vida tranquila e pacífica, com toda a piedade e dignidade. Isto é bom e agradável aos olhos de Deus, nosso Salvador; Ele quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade. Há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, o homem Jesus Cristo, que Se entregou à morte pela redenção de todos. Tal é o testemunho que foi dado a seu tempo e do qual fui constituído arauto e apóstolo – digo a verdade, não minto – mestre dos gentios na fé e na verdade. Quero, portanto, que os homens rezem em toda a parte, erguendo para o Céu as mãos santas, sem ira nem contenda. 
Palavra do Senhor.

ALELUIA 2 Cor 8, 9
Refrão: Aleluia. Repete-se
Jesus Cristo, sendo rico, fez-Se pobre, para nos enriquecer na sua pobreza. Refrão

EVANGELHO – Forma longa Lc 16, 1-13
«Não podeis servir a Deus e ao dinheiro»
Jesus ensina que o dinheiro deve ser administrado com sabedoria, a sabedoria de Deus, e não com avareza ou ganância. O dinheiro serve muitas vezes para fins vis; para o conseguir há quem não hesite em tomar atitudes cheias de astúcia e mentira, como o administrador de que fala a parábola. O Senhor convida-nos a pormos, pelo menos, tanto cuidado em usá-lo bem, como ele o fez, embora de maneira má, para grangear amigos que depois o acolhessem.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Um homem rico tinha um administrador, que foi denunciado por andar a desperdiçar os seus bens. Mandou chamá-lo e disse-lhe: ‘Que é isto que ouço dizer de ti? Presta contas da tua administração, porque já não podes continuar a administrar’. O administrador disse consigo: ‘Que hei-de fazer, agora que o meu senhor me vai tirar a administração? Para cavar não tenho força, de mendigar tenho vergonha. Já sei o que hei-de fazer, para que, ao ser despedido da administração, alguém me receba em sua casa’. Mandou chamar um por um os devedores do seu senhor e disse ao primeiro: ‘Quanto deves ao meu senhor?’. Ele respondeu: ‘Cem talhas de azeite’. O administrador disse-lhe: ‘Toma a tua conta: senta-te depressa e escreve cinquenta’. A seguir disse a outro: ‘E tu quanto deves?’. Ele respondeu: ‘Cem medidas de trigo’. Disse-lhe o administrador: ‘Toma a tua conta e escreve oitenta’. E o senhor elogiou o administrador desonesto, por ter procedido com esperteza. De facto, os filhos deste mundo são mais espertos do que os filhos da luz, no trato com os seus semelhantes. «Ora Eu digo-vos: Arranjai amigos com o vil dinheiro, para que, quando este vier a faltar, eles vos recebam nas moradas eternas. Quem é fiel nas coisas pequenas também é fiel nas grandes; e quem é injusto nas coisas pequenas também é injusto nas grandes. Se não fostes fiéis no que se refere ao vil dinheiro, quem vos confiará o verdadeiro bem? E se não fostes fiéis no bem alheio, quem vos entregará o que é vosso? Nenhum servo pode servir a dois senhores, porque, ou não gosta de um deles e estima o outro, ou se dedica a um e despreza o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro».
Palavra da salvação.

EVANGELHO – Forma breve Lc 16, 10-13
«Não podeis servir a Deus e ao dinheiro»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quem é fiel nas coisas pequenas também é fiel nas grandes; e quem é injusto nas coisas pequenas também é injusto nas grandes. Se não fostes fiéis no que se refere ao vil dinheiro, quem vos confiará o verdadeiro bem? E se não fostes fiéis no bem alheio, quem vos entregará o que é vosso? Nenhum servo pode servir a dois senhores, porque, ou não gosta de um deles e estima o outro, ou se dedica a um e despreza o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro».
Palavra da salvação.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Início do ano catequético 2013/2014

No próximo Sábado, dia 21 de Setembro, iniciar-se-à o novo ano catequético. Assim sendo informam-se os encarregados de educação que serão realizadas as matrículas para o 1º ano (todos os catequizandos devem ir acompanhados por um adulto responsável) e será também dia de apresentação para a maior parte dos restantes catequizandos. 

Devem comparecer, todos os catequizandos do 1º ao 6º anos às 16h30 no Centro Social, enquanto que os catequizandos do 9º devem comparecer às 11h00, junto da Residência Paroquial. Para os catequizandos do 8º ano as actividades catequéticas só terão início na Sábado 28 de Setembro, também às 11h00 junto da Residência Paroquial. 

Os catequizandos do 7º  e 10º anos só terão o início das suas actividades na semana seguinte (dia 29),  pelo que só serão posteriormente anunciadas as horas de catequese para ambas as classes.

Transversal a todas as classes (1º ao 10º anos) é o pedido de que esteja presente no primeiro dia da sua catequese um adulto responsável pelas crianças/adolescentes.

O Calendário de Actividades já se encontra também disponível online, e será brevemente afixado no placar da Igreja Paroquial. Relembram-se todos os interessados que o calendário pode estar sujeito a alterações posteriores, que serão devidamente comunicadas e alterados nos locais onde estiver afixado.

Reforçamos ainda o apelo, para católicos crismados da comunidade que gostassem de transmitir a vivência cristã aos membros mais novos, que não tenham receio de se chegar à frente para realizarem esta tarefa por vezes subvalorizada mas de crucial importância para toda a comunidade cristã.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Oração ao Anjo da Guarda

Santo Anjo do Senhor meu zeloso guardador, pois a ti me confiou a piedade Divina: hoje e sempre me governa, rege, guarda e ilumina. 
Ámen.

Ou:

Anjo da Guarda, minha companhia, guardai a minha alma de noite e de dia.



Os sete Arcanjos

Quem são os anjos e os arcanjos?
Os anjos são uma extensão de Deus, ele criou-os para serem um elo especial entre nós e Ele para nos servir e assistir.
Os anjos são espíritos divinos, mensageiros de Deus para nos comunicar os seus desejos.
Eles ministram as necessidades da humanidade, magnetizando a luz das auras dos homens, intensificando sentimentos de esperança, fé e caridade, honra, integridade, coragem, verdade, liberdade, misericórdia, justiça e todos os aspectos da mente de Deus.
São mensageiros para consolar, proteger, guiar, fortalecer, ensinar, aconselhar, alertar.
Existe uma hierarquia angelical, assim como funções direcionadas a cada arcanjo.
Existem anjos da cura, de protecção, do amor, consolo e compaixão, anjos que acompanham o nascimento e a morte, anjos do olho de Deus.
Existem tipos e ordens de anjos que realizam serviços específicos na hierarquia cósmica, tal como os serafins, os querubins e anjos deva que servem com os espíritos da natureza e os elementais, terra, água, fogo e terra.
Um arcanjo é um hierarca das hostes angélicas, ou seja, tem um posto mais elevado nas ordens dos anjos.

São os arcanjos que comandam as legiões de luz angélicas das diversas frentes que eles representam.
E os sete arcanjos são:
Arcanjo Miguel e Fé
Arcanjo Jofiel e Constância
Arcanjo Samuel e Caridade
Arcanjo Gabriel e Esperança
Arcanjo Rafael e Mãe Maria
Arcanjo Uriel e Aurora
Arcanjo Ezequiel e Ametista

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Reunião de Catequistas - Preparação do Ano Lectivo 2013/2014

Amanhã, dia 7 de Setembro, terá lugar às 16:00 a reunião de catequistas na Residência Paroquial, para preparar o arranque de mais um ano de catequese. Solicita-se assim a comparência de todos os catequistas do ano anterior que pretendam continuar esta tarefa, por vezes árdua mas de extrema importância para toda a paróquia. Convidam-se também a estarem presentes todos aqueles que gostariam de começar este ano a desempenhar essas funções.

Muitos afirmam que não é fácil ser catequista. E talvez tenham razão. Mas afinal um catequista não o é somente pelo papel que desempenha, mas pela mensagem que transmite e pela qual se deixou contagiar.
“Somos catequistas porque descobrimos a alegria de acreditar e de viver no seguimento do Evangelho. E isto para nós significa:
– escutar Jesus através do Evangelho;
– procurar ver todas as pessoas e acontecimentos tal como Ele as veria hoje;
– com a sua ajuda, ir transformando a nossa pessoa de modo a vivermos ao seu estilo, ao seu jeito.
O catequista é um crente em Jesus Cristo. Mas não um crente que considera que vive a fé cristã na perfeição, e que por isso já a pode comunicar aos outros na catequese. Este tipo de crentes “perfeitos” não existe entre nós, graças a Deus.
Nós somos pessoas que se sentem em busca, em caminhada para a casa de Deus, nosso Pai. Efectuamos esta caminhada guiados por Jesus Cristo e na companhia dos nossos irmãos na fé e de todas as pessoas.(…)”
in "Partilhar a Fé" de Luís Otero e Joan Brulles