terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Nossa Senhora...

Oh! Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós.


domingo, 29 de dezembro de 2013

Início do 2º Período - 2013/2014

A partir do próximo sábado, dia 4 de Janeiro a catequese de Pousada de Saramagos retomará o horário habitual. Assim no próximo Sábado haverá catequese do 1º ao 6º anos às 16:30 no Centro Paroquial. Os catequizandos do 7º ao 10º anos retomarão também a actividade catequética nos seus locais habituais, e nas horas habituais. 
No entanto para preparar a Festa da Palavra, celebração especialmente dedicada aos catequizandos do 4º ano, pede-se que estes compareçam às 16h na Igreja Paroquial a fim de prepararem melhor a celebração. 
Pede-se também aos pais que compareçam nesse mesmo Sábado, por volta das das 20h na residência Paroquial, para uma reunião com o Coordenador da catequese e os catequistas do 4º ano a fim de debater assuntos relativos à Festa da Palavra e outros assuntos importantes.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Então é Natal...

É Natal...

Sempre que duas pessoas se perdoam mutuamente, é Natal. 
Sempre que você mostra compreensão para com os seus filhos, é Natal. 
Sempre que você ajuda a alguém, é Natal. 
Sempre que alguém se decide a viver honestamente, é Natal. 
Sempre que nasce uma criança, é Natal. 
Sempre que você experimentar dar à sua vida um novo sentido, é Natal. 
Sempre que você se olha com os olhos do "coração", com um sorriso nos lábios é Natal, pois nasceu o Amor, pois nasceu a Paz, pois nasceu a Justiça, pois nasceu a Esperança,  pois nasceu a Alegria, Pois nasceu Cristo, Nosso Senhor! 



segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Boas Festas para todos vós...

Natal quer dizer um espírito de amor, um tempo quando o amor de Deus e dos seres humanos deviam prevalecer acima de todo o ódio e amargura, um tempo em que os nossos pensamentos, ações e o espírito das nossas vidas manifesta a presença de Deus.

Que o seu Natal seja tão maravilhoso, quanto tenho a certeza, de que o meu, também o será.

Feliz Natal.


Fé - O que é isso?

A Fé é conhecimento e confiança. 
Tem sete características: 
1 - A Fé é uma pura dádiva de Deus, que nós obtemos se intensamente a pedirmos. 
2 - A Fé é a força sobrenatural de que necessariamente precisamos para alcançar a salvação.
3 - A Fé requer a vontade livre e a lucidez do ser humano quando ele se abandona ao convite divino. 
4 - A Fé é absolutamente segura porque Jesus o garante.
5 - A Fé é incompleta enquanto não se tornar operante no amor.
6 - A Fé cresce na medida em que escutamos cada vez melhor a Palavra de Deus e permanecemos com Ele, na oração, em vivo intercâmbio.
7 - A Fé permite-nos já a experiência do alegre antegozo do Céu. 
[153-165, 179-180, 183-184] 

Muitos afirmam que “crer” é demasiado pouco; eles querem é “saber”. A palavra “crer” tem, no entanto, dois sentidos completamente distintos. Se um pára-quedista no aeroporto, pergunta ao empregado: “O pára-quedas está corretamente acondicionado?”, e este casualmente responder: “Hum, creio que sim…”, isso então não lhe bastará; ele quer mesmo saber. Se, todavia, ele tiver pedido a um amigo para acondicionar o pára-quedas, e este lhe responder à mesma pergunta: “Sim, eu pessoalmente encarreguei-me de fazer. Podes confiar em mim!”, o pára-quedista responder-lhe-á então: “Está bem, acredito em ti!” Esta fé é muito mais que “conhecimento”, ela significa “certeza”. E esta é a fé que fez Abraão mudar-se para a Terra Prometida, esta é a fé que fez os mártires perseverarem até à morte, esta é a fé que ainda hoje mantém de pé os cristãos perseguidos. Uma fé que compreende todo o ser humano… 

[YouCat, n.º 21] 

A fé, então, é um consentimento com o qual a nossa mente e o nosso coração dizem o seu “sim” a Deus, confessando que Jesus é o Senhor. E este “sim” transforma a vida, a abre ao caminho para uma plenitude de significado, a torna então nova, rica de alegria e de esperança confiável”. 
“Caros amigos, o nosso tempo requer cristãos que foram apreendidos por Cristo, que cresçam na fé graças à familiaridade com a Sagrada Escritura e os Sacramentos. Pessoas que sejam quase um livro aberto que narra a experiência da vida nova no Espírito, a presença daquele Deus que nos sustenta no caminho e nos abre à vida que nunca terá fim.”

[ PAPA BENTO XVI – Carta Apostólica Porta Fedei]



quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Tempo de oração

Natal é tempo de oração. 
É tempo de olhar para Aquele que nasce e aprender a orar como Ele.

Jesus cresceu com as crianças israelitas do Seu tempo, com os ritos e formas de oração do Seu povo. Aprendeu a rezar na Sua família e na sinagoga. A Sua oração mostrou a união com o Pai do Céu. A vida de Jesus era uma oração única. Em momentos decisivos, como a crucifixão, a sua oração era intensa.

Ser um com o Pai, no Espírito Santo, era o fio condutor da Sua vida terrena. 
Festejemos o nascimento de Jesus em oração, como forma de estarmos ligados ao Pai, de onde viemos e para onde voltaremos. 

[Catecismo Jovem 474 e 475]


sábado, 14 de dezembro de 2013

O caminho para a verdade...

A chuva que caía há dias parou finalmente nessa tarde. Um suspiro de alívio percorreu a turma toda. Os rapazes sabiam agora que o jogo de futebol há tanto ansiosamente esperado, poderia ter lugar e já não seria cancelado por causa do mau tempo.
- Bom, às três horas no campo de jogos, mas em ponto! - diz o Rui para o Pedro, ao irem juntos para casa no fim das aulas.
Pedro abana a cabeça e murmura alguma coisa incompreensível de cada vez que o Rui dá pontapés nas pedras do caminho para ensaiar golos. Tenta acertar num tronco, noutra pedra, ou até numa determinada folha de um ramo. Pedro já não suporta esta mania. É que o Rui tem tudo menos boa pontaria. As suas brincadeiras com as pedras já tinham causado aborrecimentos que chegassem. 
Rui achava que era precisamente por isso que devia treinar mais. Como se dar pontapés a pedras fosse de uma importância vital! Ainda Pedro não tinha acabado de pensar e já se ouvia o barulho de vidros partidos: a última pedra do Rui tinha voado direitinho à janela da entrada do Sr. Gilberto. Pedro ficou a olhá-la petrificado.
- O melhor agora é fugir! - ouviu Rui sibilar. 
E, com um grande salto, o autor da asneira desapareceu a correr pela rua abaixo. Pedro ainda estava a olhá-lo, confuso, quando sentiu que alguém o agarrava pela gola e o puxava com força. À sua frente, furioso e ofegante, estava o senhor Gilberto.
- Até que enfim que te apanhei, rapazinho! Espera lá, que te vou entregar já ao teu pai, e vais ver o que te vai acontecer!
Às três horas em ponto, Rui apareceu no campo de jogos mas, por mais que procurasse Pedro, não o encontrou. “Afinal sempre o apanharam”,- pensou o Rui - “e, ou assumiu ele a culpa, ou não o deixaram falar. Já é costume. O pai dele, às vezes, é muito severo.
Rui ficou de pé, na tribuna, a olhar para o campo vazio, em baixo. Combinavam quase sempre encontrar-se uma hora antes, para arranjarem um bom lugar. Mas, de um momento para o outro, o Rui perdeu o entusiasmo pelo jogo. Pensava no vidro da janela, no Pedro, e a má consciência atormentava-o. Devagar e de cabeça baixa, abandonou o campo e encaminhou-se, hesitante, para a casa dos pais do Pedro. Foi o pai em pessoa que lhe abriu a porta. Irado como estava, nem sequer deixou o Rui falar, dizendo-lhe asperamente:
- É inútil, rapaz! O Pedro está fechado no quarto, de castigo a fazer os trabalhos de casa… Ele que te conte tudo na segunda-feira, na escola. Já só faltam dois dias e meio. 
E voltou para dentro, fechando a porta com força. Rui voltou a tocar à campainha insistentemente e, desesperado, acabou por bater à porta com os punhos. Não podia aceitar uma injustiça daquelas. Mas nada se mexeu dentro de casa. Os pensamentos atropelavam-se-lhe na cabeça. “Muito bem”, - pensava ele, - “então vou contar-lhe a verdade pelo telefone. E se ele também não me deixa falar pelo telefone?” De repente, Rui tem uma ideia e volta a correr para casa. A mãe ainda não tinha regressado do trabalho. Procurou papel de carta e um envelope, escreveu a toda a pressa umas linhas no papel e levou a carta à estação dos correios mais próxima. Mostrou ao empregado o dinheiro que lhe sobrava da semanada e perguntou:
- Chega para mandar uma carta por correio expresso para a cidade?
- Chega e sobra, rapaz.
- E a carta é entregue agora mesmo?
O empregado olhou-o sorrindo e respondeu:
- Há fogo? Não tenhas medo, que estás com sorte. A carta pode chegar ao destino em meia hora. Excepcionalmente!
O Rui entregou a carta, feliz. Uma meia hora mais tarde, o pai do Pedro abria uma carta, entregue por um estafeta motorizado. E, admirado, leu:
“Caro Sr. Pinto,
Venho, por este meio, provar-lhe que a verdade afinal consegue entrar em sua casa. Fui eu que parti o vidro da janela e vou pagá-lo com a minha próxima semanada. Espero pela resposta em frente à sua casa. Com os meus cumprimentos Rui.”
A resposta que o pai do Pedro mandou ao Rui, pesava quase 40 kg e vinha a rir-se. O pai tinha mandado o Pedro. Assim que viu o amigo sentado à espera na soleira da porta, disse:
- Rui, tu és o maior maluco do mundo! O que tu fizeste… bem, nunca hei-de esquecer.
- Ora - resmungou Rui - não fales tanto, senão ainda perdemos a segunda parte do jogo.

(Desconheço o autor)

Para Reflectir:
Sinceridade - Adoptar o princípio de mentir sempre que convém atrai a desconfiança dos demais e leva à solidão. Quem engana acabará por ser enganado, porque quem semeia joio não pode colher trigo. Nada é mais importante do que uma consciência tranquila, embora o caminho da verdade nem sempre seja fácil.








sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Leituras e Evangelho 08/12/2013

LEITURA I Is 11, 1-10
«Julgará os infelizes com justiça»
O Profeta anuncia o Enviado de Deus como Alguém que será ungido pelo Espírito Santo. É isto mesmo que significa a palavra Messias e o nome de Cristo, o Ungido. Um dia, Jesus aplicará a Si mesmo outra passagem do mesmo profeta que O apresenta igualmente como o Ungido de Deus. Jesus é realmente o Ungido, o Cristo de Deus e o Salvador dos homens. Pela sua acção salvadora, Ele vem reconduzir os homens ao novo paraíso, prefigurado nas imagens que, nesta leitura, recordam o paraíso perdido.

Leitura do Livro de Isaías
Naquele dia, sairá um ramo do tronco de Jessé e um rebento brotará das suas raízes. Sobre ele repousará o espírito do Senhor: espírito de sabedoria e de inteligência, espírito de conselho e de fortaleza, espírito de conhecimento e de temor de Deus. Animado assim do temor de Deus, não julgará segundo as aparências, nem decidirá pelo que ouvir dizer. Julgará os infelizes com justiça e com sentenças rectas os humildes do povo. Com o chicote da sua palavra atingirá o violento e com o sopro dos seus lábios exterminará o ímpio. A justiça será a faixa dos seus rins e a lealdade a cintura dos seus flancos. O lobo viverá com o cordeiro e a pantera dormirá com o cabrito; o bezerro e o leãozinho andarão juntos e um menino os poderá conduzir. A vitela e a ursa pastarão juntamente, suas crias dormirão lado a lado; e o leão comerá feno como o boi. A criança de leite brincará junto ao ninho da cobra e o menino meterá a mão na toca da víbora. Não mais praticarão o mal nem a destruição em todo o meu santo monte: o conhecimento do Senhor encherá o país, como as águas enchem o leito do mar. Nesse dia, a raiz de Jessé surgirá como bandeira dos povos; as nações virão procurá-la e a sua morada será gloriosa.
Palavra do Senhor.

LEITURA II Rom 15, 4-9
Cristo salva todos os homens
Jesus Cristo é o Salvador de todos os homens. Se nasceu entre os judeus, Ele nasceu para todos os povos. Se hoje é reconhecido apenas pelos cristãos, Ele veio chamar à mesma Aliança com o Pai todos os povos. As promessas feitas aos Patriarcas e Profetas no Antigo Testamento destinavam-se a todas as nações e foram então uma preparação, como ainda hoje nos preparam a nós para O reconhecermos e acolhermos, porque Ele continua a vir.

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos
Irmãos: Tudo o que foi escrito no passado foi escrito para nossa instrução, a fim de que, pela paciência e consolação que vêm das Escrituras, tenhamos esperança. O Deus da paciência e da consolação vos conceda que alimenteis os mesmos sentimentos uns para com os outros, segundo Cristo Jesus, para que, numa só alma e com uma só voz, glorifiqueis a Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo. Acolhei-vos, portanto, uns aos outros, como Cristo vos acolheu, para glória de Deus. Pois Eu vos digo que Cristo Se fez servidor dos judeus, para mostrar a fidelidade de Deus e confirmar as promessas feitas aos nossos antepassados. Por sua vez, os gentios dão glória a Deus pela sua misericórdia, como está escrito: «Por isso eu Vos bendirei entre as nações e cantarei a glória do vosso nome».
Palavra do Senhor.

ALELUIA Lc 3, 4.6
Refrão: Aleluia. Repete-se
Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas e toda a criatura verá a salvação de Deus. Refrão

EVANGELHO Mt 3, 1-12
«Arrependei-vos, porque está perto o reino dos Céus»
João Baptista, que veio à frente do Senhor a preparar-Lhe o caminho, é a grande figura deste Domingo. Para nós ele é também, hoje, o Precursor. E o caminho que nos aponta para nos levar a Jesus, ao reino dos Céus, é logo de início, a conversão, a penitência, o arrependimento em relação aos nossos caminhos mal andados, para que nos lancemos pelos caminhos de Jesus, que levam ao Pai. Só por aí se pode ir ao encontro do Senhor que vem; é esse o caminho do Advento.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naqueles dias, apareceu João Baptista a pregar no deserto da Judeia, dizendo: «Arrependei-vos, porque está perto o reino dos Céus». Foi dele que o profeta Isaías falou, ao dizer: «Uma voz clama no deserto: ‘Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas’». João tinha uma veste tecida com pêlos de camelo e uma cintura de cabedal à volta dos rins. O seu alimento eram gafanhotos e mel silvestre. Acorria a ele gente de Jerusalém, de toda a Judeia e de toda a região do Jordão; e eram baptizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados. Ao ver muitos fariseus e saduceus que vinham ao seu baptismo, disse-lhes: «Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira que está para vir? Praticai acções que se conformem ao arrependimento que manifestais. Não penseis que basta dizer: ‘Abraão é o nosso pai’, porque eu vos digo: Deus pode suscitar, destas pedras, filhos de Abraão. O machado já está posto à raiz das árvores. Por isso, toda a árvore que não dá fruto será cortada e lançada ao fogo. Eu baptizo-vos com água, para vos levar ao arrependimento. Mas Aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu e não sou digno de levar as suas sandálias. Ele baptizar-vos-á no Espírito Santo e no fogo. Tem a pá na sua mão: há-de limpar a eira e recolher o trigo no celeiro. Mas a palha, queimá-la-á num fogo que não se apaga».
Palavra da salvação.

Catecismo da Igreja Católica - 18

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Catecismo da Igreja Católica - 17

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sábado, 30 de novembro de 2013

Deus diz...

Você diz: “Isso é impossível”
Deus diz: “Tudo é possível” (Lucas 18:27)

Você diz: “Eu já estou cansado”
Deus diz: “Eu te darei o repouso” (Mateus 11:28-30)

Você diz: “Ninguém me ama de verdade”
Deus diz: “Eu te amo” (João 3:16 & João 13:34)

Você diz: “Não tenho condições”
Deus diz: “A Minha graça é suficiente” (II. Corintos 12:9)

Você diz: “Não vejo saída”
Deus diz: “Eu guiarei os teus passos” (Provérbios 3:5-6)

Você diz: “Eu não posso fazer”
Deus diz: “Você pode fazer tudo” (Filipenses 4:13)

Você diz: “Estou angustiado”
Deus diz: “Eu te livrarei da angustia” (Salmos 90:15)

Você diz: “Não vale a pena”
Deus diz: “Tudo vale a pena” (Romanos 8:28)

Você diz: “Eu não mereço perdão”
Deus diz: “Eu te perdoo” (I Epistola de São João 1:9 & Romanos 8:1)

Você diz: “Não vou conseguir”
Deus diz: “Eu suprirei todas as suas necessidades” (Filipenses 4:19)

Você diz: “Estou com medo”
Deus diz: “Eu não te dei um espírito de medo” (II. Timóteo 1:7)

Você diz: “Estou sempre frustrado e preocupado”
Deus diz: “Confiai-me todas as suas preocupações” (I Pedro 5:7)

Você diz: “Eu não tenho talento suficiente”
Deus diz: “Eu te dou sabedoria” (I Corintos 1:30)

Você diz: “Não tenho fé”
Deus diz: “Eu dei a cada um uma medida de fé” (Romanos 12:3)

Você diz: “Eu sinto-me só e desamparado”
Deus diz: “Eu nunca te deixarei nem desampararei” (Hebreus 13:5)

(Fonte: Bíblia Sagrada)


O Papa Francisco

Durante uma entrevista, o papa Francisco criticou a “cultura do descartável” que faz com que milhões de jovens do mundo fiquem sem trabalho, principalmente em países europeus.

“Hoje em dia vivemos, por esse sistema internacional injusto em que o Deus do dinheiro é o centro, uma cultura do descartável, onde se joga fora os velhos e se joga fora os jovens”, disse o papa.

"Em alguns países da Europa, não vou mencionar quais mas sabemos pelas estatísticas, há hoje em dia 40 (por cento) em um e em outro 46 por cento de desocupação dos jovens. Toda uma geração de jovens não tem trabalho"..., ressaltou.

O pontífice tinha questionado o capitalismo sem medida por meio de um documento que foi divulgado, no qual estabelece uma plataforma ao seu pontificado onde ele pede a renovação da Igreja Católica.

O documento tem 84 páginas, escrito sob sua responsabilidade, em forma de “Exortação Apostólica”, com o sugestivo título: “Evangelii Gaudium” - “A Alegria do Evangelho.”





sexta-feira, 29 de novembro de 2013

É preciso ser forte...


Leituras e Evangelho 01/12/2013

LEITURA I Is 2, 1-5
O Senhor chama todos os povos à paz eterna do reino de Deus
Isaías é o profeta do Advento. Desde este primeiro dia, ele aponta para o monte elevado, no cimo do qual aparece o Templo do Senhor, lugar simbólico do encontro de Deus com o seu povo no reino de Deus, onde reina a paz perpétua. Anunciam-se, assim, desde já, a última vinda do Senhor e as próximas solenidades da manifestação do Filho de Deus no meio dos homens, para onde nos encaminhamos. Qualquer dessas vindas do Senhor há-de congregar os homens na paz.

Leitura do Livro de Isaías
Visão de Isaías, filho de Amós, acerca de Judá e de Jerusalém: Sucederá, nos dias que hão-de vir, que o monte do templo do Senhor se há-de erguer no cimo das montanhas e se elevará no alto das colinas. Ali afluirão todas as nações e muitos povos acorrerão, dizendo: «Vinde, subamos ao monte do Senhor, ao templo do Deus de Jacob. Ele nos ensinará os seus caminhos e nós andaremos pelas suas veredas. De Sião há-de vir a lei e de Jerusalém a palavra do Senhor». Ele será juiz no meio das nações e árbitro de povos sem número. Converterão as espadas em relhas de arado e as lanças em foices. Não levantará a espada nação contra nação, nem mais se hão-de preparar para a guerra. Vinde, ó casa de Jacob, caminhemos à luz do Senhor.
Palavra do Senhor.

LEITURA II Rom 13, 11-14
Está perto a salvação
É preciso conservar sempre a consciência de que o Senhor vem, de que a sua vinda está agora mais perto ainda do que no momento em que, pelo baptismo, entramos na comunidade do povo de Deus. Cada ano nos leva mais ao encontro do Senhor que vem. Foram as palavras da segunda parte desta leitura que decidiram S. Agostinho a dar o passo decisivo da sua conversão (Confiss. 8,12).

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos
Irmãos: Vós sabeis em que tempo estamos: Chegou a hora de nos levantarmos do sono, porque a salvação está agora mais perto de nós do que quando abraçámos a fé. A noite vai adiantada e o dia está próximo. Abandonemos as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz. Andemos dignamente, como em pleno dia, evitando comezainas e excessos de bebida, as devassidões e libertinagens, as discórdias e ciúmes; não vos preocupeis com a natureza carnal para satisfazer os seus apetites, mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo.
Palavra do Senhor.

ALELUIA Salmo 84, 8
Refrão: Aleluia. Repete-se
Mostrai-nos, Senhor, a vossa misericórdia e dai-nos a vossa salvação. Refrão

EVANGELHO Mt 24, 37-44
Vigiai, para que estejais preparados
Com o Advento, começa a organização do ciclo anual das leituras e, de maneira geral, de toda a liturgia. O evangelista donde são tiradas, ao domingo, as leituras, ao longo deste ano, não havendo razões especiais em contrário, é S. Mateus. Sublinha ele de modo muito especial, que Jesus é o Messias, Aquele que realiza em Si tudo o que estava predito a seu respeito no Antigo Testamento. Assim, ele nos aponta hoje aquela atitude fundamental do cristão, sobretudo no Advento, que tanto faltou a muitos dos homens de antes de Cristo: a vigilância, própria de quem está à espera para dar acolhimento.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Como aconteceu nos dias de Noé, assim sucederá na vinda do Filho do homem. Nos dias que precederam o dilúvio, comiam e bebiam, casavam e davam em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca; e não deram por nada, até que veio o dilúvio, que a todos levou. Assim será também na vinda do Filho do homem. Então, de dois que estiverem no campo, um será tomado e outro deixado; de duas mulheres que estiverem a moer com a mó, uma será tomada e outra deixada. Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia virá o vosso Senhor. Compreendei isto: se o dono da casa soubesse a que horas da noite viria o ladrão, estaria vigilante e não deixaria arrombar a sua casa. Por isso, estai vós também preparados, porque na hora em que menos pensais, virá o Filho do homem.»
Palavra da salvação.

Catecismo da Igreja Católica - 16

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Catecismo da Igreja Católica - 15

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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Leituras e Evangelho 24/11/2013

LEITURA I 2 Sam 5, 1-3
«Ungiram David como rei de Israel»
O rei David, antepassado de Jesus, é uma figura de Cristo, Pastor e Rei. A leitura refere-se à unção de David como rei de Israel. David fez a união de todas as tribos do povo do Antigo Testamento, e recebeu a promessa de que da sua descendência nasceria o Messias, o enviado de Deus. De facto, Jesus, descendente de David, é o verdadeiro Ungido de Deus, como indica o nome de “Cristo”, e é Ele o verdadeiro unificador e pastor, não só das tribos de Israel, mas de todos os homens, por quem Ele deu o Sangue na Cruz, “para trazer à unidade os filhos de Deus que andavam dispersos”. (Jo 11, 5-2).

Leitura do Segundo Livro de Samuel
Naqueles dias, todas as tribos de Israel foram ter com David a Hebron e disseram-lhe: «Nós somos dos teus ossos e da tua carne. Já antes, quando Saul era o nosso rei, eras tu quem dirigia as entradas e saídas de Israel. E o Senhor disse-te: ‘Tu apascentarás o meu povo de Israel, tu serás rei de Israel’». Todos os anciãos de Israel foram à presença do rei, a Hebron. O rei David concluiu com eles uma aliança diante do Senhor e eles ungiram David como rei de Israel.
Palavra do Senhor.

LEITURA II Col 1, 12-20
«Transferiu-nos para o reino do seu Filho muito amado»
Esta leitura é um verdadeiro hino, possivelmente um cântico da Igreja primitiva, incluído por S. Paulo nesta carta, em honra de Jesus Cristo, conforme a fé com que o povo de Deus sempre O soube contemplar: o “Primogénito de toda a criatura” e o “Primogénito de entre os mortos”, “Cabeça da Igreja, que é o seu Corpo”, vértice e plenitude de todo o Universo.

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Colossenses
Irmãos: Damos graças a Deus Pai, que nos fez dignos de tomar parte na herança dos santos, na luz divina. Ele nos libertou do poder das trevas e nos transferiu para o reino do seu Filho muito amado, no qual temos a redenção, o perdão dos pecados. Cristo é a imagem de Deus invisível, o Primogénito de toda a criatura; Porque n’Ele foram criadas todas as coisas no céu e na terra, visíveis e invisíveis, Tronos e Dominações, Principados e Potestades: por Ele e para Ele tudo foi criado. Ele é anterior a todas as coisas e n’Ele tudo subsiste. Ele é a cabeça da Igreja, que é o seu corpo. Ele é o Princípio, o Primogénito de entre os mortos; em tudo Ele tem o primeiro lugar. Aprouve a Deus que n’Ele residisse toda a plenitude e por Ele fossem reconciliadas consigo todas as coisas, estabelecendo a paz, pelo sangue da sua cruz, com todas as criaturas na terra e nos céus.
Palavra do Senhor.

ALELUIA Mc 11, 9.10
Refrão: Aleluia. Repete-se
Bendito O que vem em nome do Senhor! Bendito o reino do nosso pai David! Refrão

EVANGELHO Lc 23, 35-43
«Lembra-Te de mim, Senhor, quando vieres com a tua realeza»
A fé na realeza de Jesus é a que nós confessamos quando chamamos a Jesus Cristo, nosso “Senhor”. Esta “Senhoria” ou realeza de Jesus, reconheceu-a o bom ladrão no meio dos sofrimentos da Cruz, revelou-se claramente na glória da Ressurreição, e esperamo-la nós quando ela se manifestar a todos os homens na última vinda do Senhor, que este Domingo simbolicamente antecipa para alimento da nossa fé e da nossa esperança.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, os chefes dos judeus zombavam de Jesus, dizendo: «Salvou os outros: salve-Se a Si mesmo, se é o Messias de Deus, o Eleito». Também os soldados troçavam d’Ele; aproximando-se para Lhe oferecerem vinagre, diziam: «Se és o Rei dos judeus, salva-Te a Ti mesmo». Por cima d’Ele havia um letreiro: «Este é o Rei dos judeus». Entretanto, um dos malfeitores que tinham sido crucificados insultava-O, dizendo: «Não és Tu o Messias? Salva-Te a Ti mesmo e a nós também». Mas o outro, tomando a palavra, repreendeu-o: «Não temes a Deus, tu que sofres o mesmo suplício? Quanto a nós, fez-se justiça, pois recebemos o castigo das nossas más acções. Mas Ele nada praticou de condenável». E acrescentou: «Jesus, lembra-Te de Mim, quando vieres com a tua realeza». Jesus respondeu-lhe: «Em verdade te digo: Hoje estarás comigo no Paraíso».
Palavra da salvação.

Catecismo da Igreja Católica - 14

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Catecismo da Igreja Católica - 13

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Leituras e Evangelho 17/11/2013

LEITURA I Mal 3, 19-20a
«Para vós nascerá o sol de justiça»
O profeta anuncia o “Dia do Senhor”, expressão que na Bíblia significa uma intervenção especial de Deus, por vezes de castigo, mas sempre em ordem à salvação. Nesta leitura, o Dia do Senhor apresenta-se como dia de castigo, “ardente como uma fornalha”, para os ímpios; mas para os justos, para os que temem o nome do Senhor, esse dia verá brilhar o “Sol da Justiça”, que traz “a salvação nos seus raios”. O “Sol da Justiça” é finalmente Jesus Cristo.

Leitura da Profecia de Malaquias
Há-de vir o dia do Senhor, ardente como uma fornalha; e serão como a palha todos os soberbos e malfeitores. O dia que há-de vir os abrasará – diz o Senhor do Universo – e não lhes deixará raiz nem ramos. Mas para vós que temeis o meu nome, nascerá o sol de justiça, trazendo nos seus raios a salvação.
Palavra do Senhor.

LEITURA II 2 Tes 3, 7-12
«Quem não quer trabalhar, também não deve comer»
A consciência que os cristãos têm do fim dos tempos e da vida futura em nada os deve afastar de olharem para esta vida com interesse, entregando-se ao trabalho de cada dia, porque continua a ser verdade que cada um há-de comer o pão com o suor do seu rosto. Os Tessalonicenses, julgando próxima a vinda do Senhor, não estavam a entender isto muito bem.

Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo aos Tessalonicenses
Irmãos: Vós sabeis como deveis imitar-nos, pois não vivemos entre vós na ociosidade, nem comemos de graça o pão de ninguém. Trabalhámos dia e noite, com esforço e fadiga, para não sermos pesados a nenhum de vós. Não é que não tivéssemos esse direito, mas quisemos ser para vós exemplo a imitar. Quando ainda estávamos convosco, já vos dávamos esta ordem: quem não quer trabalhar, também não deve comer. Ouvimos dizer que alguns de vós vivem na ociosidade, sem fazerem trabalho algum, mas ocupados em futilidades. A esses ordenamos e recomendamos, em nome do Senhor Jesus Cristo, que trabalhem tranquilamente, para ganharem o pão que comem.
Palavra do Senhor.

ALELUIA Lc 21, 28
Refrão: Aleluia. Repete-se
Erguei-vos e levantai a cabeça, porque a vossa libertação está próxima. Refrão

EVANGELHO Lc 21, 5-19
«Pela vossa perseverança salvareis as vossas almas»
Jesus anuncia a ruína de Jerusalém, e previne os seus discípulos contra os falsos profetas, os falsos rebates com que muitos os pretendiam arrastar. Anuncia-lhes que eles terão certamente muito a sofrer, mas promete-lhes a sua assistência até ao fim e será no fim que se encontrará a plenitude da salvação.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, comentavam alguns que o templo estava ornado com belas pedras e piedosas ofertas. Jesus disse-lhes: «Dias virão em que, de tudo o que estais a ver, não ficará pedra sobre pedra: tudo será destruído». Eles perguntaram-Lhe: «Mestre, quando sucederá isto? Que sinal haverá de que está para acontecer?». Jesus respondeu: «Tende cuidado; não vos deixeis enganar, pois muitos virão em meu nome e dirão: ‘Sou eu’; e ainda: ‘O tempo está próximo’. Não os sigais. Quando ouvirdes falar de guerras e revoltas, não vos alarmeis: é preciso que estas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim». Disse-lhes ainda: «Há-de erguer-se povo contra povo e reino contra reino. Haverá grandes terramotos e, em diversos lugares, fomes e epidemias. Haverá fenómenos espantosos e grandes sinais no céu. Mas antes de tudo isto, deitar-vos-ão as mãos e hão-de perseguir-vos, entregando-vos às sinagogas e às prisões, conduzindo-vos à presença de reis e governadores, por causa do meu nome. Assim tereis ocasião de dar testemunho. Tende presente em vossos corações que não deveis preparar a vossa defesa. Eu vos darei língua e sabedoria a que nenhum dos vossos adversários poderá resistir ou contradizer. Sereis entregues até pelos vossos pais, irmãos, parentes e amigos. Causarão a morte a alguns de vós e todos vos odiarão por causa do meu nome; mas nenhum cabelo da vossa cabeça se perderá. Pela vossa perseverança salvareis as vossas almas».
Palavra da salvação.

Catecismo da Igreja Católica - 12

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Catecismo da Igreja Católica - 11

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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Leituras e Evangelho 10/11/2013

LEITURA I 2 Mac 7, 1-2.9-14
«O Rei do universo ressuscitar-nos-á para a vida eterna»
A fé na ressurreição é o tema central da terceira e da primeira leitura. Se a consciência da ressurreição levou tempo a nascer no povo do Antigo Testamento, ela é claramente professada, e não só por palavras, mas no testemunho do martírio, pelos sete jovens irmãos e sua mãe, martirizados cerca do ano 68 antes de Cristo pelo rei pagão.

Leitura do Segundo Livro dos Macabeus
Naqueles dias, foram presos sete irmãos, juntamente com a mãe, e o rei da Síria quis obrigá-los, à força de golpes de azorrague e de nervos de boi, a comer carne de porco proibida pela Lei judaica. Um deles tomou a palavra em nome de todos e falou assim ao rei: «Que pretendes perguntar e saber de nós? Estamos prontos para morrer, antes que violar a lei de nossos pais». Prestes a soltar o último suspiro, o segundo irmão disse: «Tu, malvado, pretendes arrancar-nos a vida presente, mas o Rei do universo ressuscitar-nos-á para a vida eterna, se morrermos fiéis às suas leis». Depois deste começaram a torturar o terceiro. Intimado a pôr fora a língua, apresentou-a sem demora e estendeu as mãos resolutamente, dizendo com nobre coragem: «Do Céu recebi estes membros e é por causa das suas leis que os desprezo, pois do Céu espero recebê-los de novo». O próprio rei e quantos o acompanhavam estavam admirados com a força de ânimo do jovem, que não fazia nenhum caso das torturas. Depois de executado este último, sujeitaram o quarto ao mesmo suplício. Quando estava para morrer, falou assim: «Vale a pena morrermos às mãos dos homens, quando temos a esperança em Deus de que Ele nos ressuscitará; mas tu, ó rei, não ressuscitarás para a vida».
Palavra do Senhor.

LEITURA II 2 Tes 2, 16 – 3, 5
«O Senhor vos torne firmes em toda a espécie de boas obras e palavras»
S. Paulo fez também a experiência do que é sentir-se acabrunhado pelos seus inimigos; mas foi então que ele mais soube apelar para a confiança em Cristo, tanto para si como para os outros. 

Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo aos Tessalonicenses
Irmãos: Jesus Cristo, nosso Senhor, e Deus, nosso Pai, que nos amou e nos deu, pela sua graça, eterna consolação e feliz esperança, confortem os vossos corações e os tornem firmes em toda a espécie de boas obras e palavras. Entretanto, irmãos, orai por nós, para que a palavra do Senhor se propague rapidamente e seja glorificada, como acontece no meio de vós. Orai também, para que sejamos livres dos homens perversos e maus, pois nem todos têm fé. Mas o Senhor é fiel: Ele vos dará firmeza e vos guardará do Maligno. Quanto a vós, confiamos inteiramente no Senhor que cumpris e cumprireis o que vos mandamos. O Senhor dirija os vossos corações, para que amem a Deus e aguardem a Cristo com perseverança.
Palavra do Senhor.

ALELUIA Ap 1, 5a.6b
Refrão: Aleluia. Repete-se
Jesus Cristo é o Primogénito dos mortos. A Ele a glória e o poder pelos séculos dos séculos. Refrão

EVANGELHO – Forma longa Lc 20, 27-38
«Não é um Deus de mortos, mas de vivos»
Jesus afirma claramente o mistério da ressurreição dos mortos, contra certa maneira de pensar em contrário de alguns daqueles com quem falava. A “ressurreição da carne” é, por isso, um dos pontos do Símbolo da fé cristã, o "Credo".

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus alguns saduceus – que negam a ressurreição – e fizeram-lhe a seguinte pergunta: «Mestre, Moisés deixou-nos escrito: ‘Se morrer a alguém um irmão, que deixe mulher, mas sem filhos, esse homem deve casar com a viúva, para dar descendência a seu irmão’. Ora havia sete irmãos. O primeiro casou-se e morreu sem filhos. O segundo e depois o terceiro desposaram a viúva; e o mesmo sucedeu aos sete, que morreram e não deixaram filhos. Por fim, morreu também a mulher. De qual destes será ela esposa na ressurreição, uma vez que os sete a tiveram por mulher?». Disse-lhes Jesus: «Os filhos deste mundo casam-se e dão-se em casamento. Mas aqueles que forem dignos de tomar parte na vida futura e na ressurreição dos mortos, nem se casam nem se dão em casamento. Na verdade, já não podem morrer, pois são como os Anjos, e, porque nasceram da ressurreição, são filhos de Deus. E que os mortos ressuscitam, até Moisés o deu a entender no episódio da sarça ardente, quando chama ao Senhor ‘o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob’. Não é um Deus de mortos, mas de vivos, porque para Ele todos estão vivos».
Palavra da salvação.


Catecismo da Igreja Católica - 10

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Catecismo da Igreja Católica - 9

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Papa Francisco: quem se aproxima da Igreja deve encontrar portas abertas e não fiscais da fé

O Papa falou sobre a abertura e disponibilidade que devemos ter enquanto crentes, em particular os sacerdotes, enquanto facilitadores da fé. No Evangelho Cristo chama a atenção dos discípulos para o facto de estes estarem a afastar as crianças que as pessoas levavam para o Senhor as abençoar. Jesus tocava em todos, a todos recebia e abraçava. E o Santo Padre até contou uma pequena história:

“Recordo que uma vez, saindo da cidade de Salta, no dia da Festa do Padroeiro, estava uma senhora que pedia a um padre uma bênção. Este disse-lhe que ela já tinha estado na missa e, então, explicou-lhe toda a teologia da bênção existente na missa. Ela respondeu: Ah muito obrigado. O padre foi-se embora e ela dirigiu-se logo a outro padre para lhe pedir uma bênção, pois, ela tinha outra necessidade a de ser tocada pelo Senhor. Esta é a fé que encontramos sempre e esta fé é suscitada pelo Espírito Santo. Nós devemos facilitá-la, fazê-la crescer, ajudá-la a crescer.”

O Santo Padre a terminar deu um outro exemplo:

“Pensai numa mãe-solteira que vai à Igreja, à paróquia e diz ao secretário: Quero baptizar o meu menino. E quem a acolhe diz-lhe: Não tu não podes porque não estás casada. Atentemos que esta rapariga que teve a coragem de continuar com uma gravidez o que é que encontra? Uma porta fechada. Isto não é zelo! Afasta as pessoas do Senhor! Não abre as portas! E assim quando nós seguimos este caminho e esta atitude, não estamos o bem às pessoas, ao Povo de Deus. Jesus instituiu 7 sacramentos e nós com esta atitude instituímos o oitavo: o sacramento da alfândega pastoral.”



segunda-feira, 4 de novembro de 2013

O Poder da Fé

A Fé é uma dádiva dos céus, que adquirimos pela certeza firmada na palavra de Deus contida na Escritura.
É um dom que provém do Espírito Santo e que constitui, juntamente com a diversidade de todos os outros dons, a própria alma e vida da igreja. 
São os carismas, meios pelos quais, através do Espírito Santo, Deus pode chegar até nos derramar o seu Espírito.

“A cada um é dada a manifestação do Espírito para proveito comum. A um é dada pelo Espírito uma palavra de sabedoria; a outra uma palavra de ciência, por esse mesmo Espírito; a outro, a Fé, pelo mesmo Espírito; a outro, a graça de curar as doenças no mesmo espírito”. (I Coríntios 12,7-9)

Jesus ensinava que acreditássemos na palavra de Deus para que a sua benevolência, a sua graça santificante atuasse dentro de nós.
É pela força da Fé que recebemos Deus dentro de nos e nos tornamos seus filhos.

“Mas a todos os que receberam deu o poder de se tornarem filhos de Deus; aos que crêem em seu nome”. (João 1,12)

É crendo em Deus e na sua presença pessoal e sensível entre nós, após o seu virginal nascimento, que recebemos de Cristo, como homem, a sua palavra. Pela sua paixão e morte de cruz, fomos redimidos, pelo seu sangue e pela ressurreição fomos marcados com a permanência do Seu espírito em nós e, fomos remidos no seu amor para que possamos ser contados agora e para toda a eternidade como seus e juntos proclamarmos a glória do Seu nome, porque esta é a vontade do Pai.

O poder da Fé não tem limites: aquele que crê, cumpre a palavra de Deus conforme a Escritura e aceita o convite para seguir o seu caminho, os seus passos, “do seu seio jorrarão rios de água viva”.

“Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Aquele que crê em mim conforme a palavra da Escritura: de seu jorrarão rios de água viva”. (João 7,37-38)

Há sinal evidente no poder da Fé desde o Antigo Testamento, quando Moisés, atendendo ao mandado do Senhor, levantou no deserto a serpente de bronze para proteger e curar do veneno mortífero da serpente abrasadora. Todos aqueles que fossem picados por cobra, contemplando a serpente hasteada viviam, ficavam curados das suas feridas. Esse acontecimento faz alusão à crucificação de Jesus, que no madeiro da cruz foi sacrificado e morto para que fôssemos redimidos pelo Seu sangue: e vencendo a morte pela ressurreição foi levado para a glória do Pai.

Com o derramamento do seu sangue e pelo perdão dos nossos pecados, e pela sua ressurreição. Jesus comprova a Sua Divindade e o seu grande amor por nós.

“Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim deve ser levantado o Filho do Homem, a fim de que todo aquele que crer, tenha nele vida eterna. A Fé é ação de Deus em nossa vida”. (João 3, 14-15). 
Somente procurando a proteção do Criador é que encontramos a paz e a salvação.

Não há aflição, que o poder da Fé em Deus não vença. Cristo deixa-nos a sua paz para que, unidos sob as vistas e as bênçãos do Pai, encontremos a comunhão fraterna, a verdadeira razão do nosso viver.

É preciso no entanto termos uma Fé persistente, para que possamos cumprir a vontade de Deus, pois fiquem certos de que todo aquele que nascer de Deus vence o mundo. É essa a vitória do poder da Fé. 


(Fonte: Catequese católica)



sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Leituras e Evangelho 03/11/2013

LEITURA I Sab 11, 22 – 12, 2
«De todos Vos compadeceis, porque amais tudo o que existe»
De novo, a palavra de Deus nos quer convencer do seu amor para com os homens, e particularmente para com os mais pecadores. Deus não quer que ninguém se perca, porque a todos ama. “Se tivesse detestado alguma criatura não a teria formado”. Até a correcção com que nos castiga é um modo de nos chamar a Si.

Leitura do Livro da Sabedoria
Diante de Vós, Senhor, o mundo inteiro é como um grão de areia na balança, como a gota de orvalho que de manhã cai sobre a terra. De todos Vos compadeceis, porque sois omnipotente, e não olhais para os seus pecados, para que se arrependam. Vós amais tudo o que existe e não odiais nada do que fizestes; porque, se odiásseis alguma coisa, não a teríeis criado. E como poderia subsistir, se Vós não a quisésseis? Como poderia durar, se não a tivésseis chamado à existência? Mas a todos perdoais, porque tudo é vosso, Senhor, que amais a vida. O vosso espírito incorruptível está em todas as coisas. Por isso castigais brandamente aqueles que caem e advertis os que pecam, recordando-lhes os seus pecados, para que se afastem do mal e acreditem em Vós, Senhor.
Palavra do Senhor.

LEITURA II 2 Tes 1, 11 – 2, 2
«O nome de Cristo será glorificado em vós, e vós n’Ele»
S. Paulo quer corrigir certos rumores sobre a vinda do Senhor, que alguns começavam a entender mal. Em qualquer caso, a glória que o Senhor há-de encontrar neles e eles no Senhor será que Ele, quando vier, os possa encontrar dignos da sua vocação cristã.

Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo aos Tessalonicenses
Irmãos: Oramos continuamente por vós, para que Deus vos considere dignos do seu chamamento e, pelo seu poder, se realizem todos os vossos bons propósitos e se confirme o trabalho da vossa fé. Assim o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo será glorificado em vós, e vós n’Ele, segundo a graça do nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo. Nós vos pedimos, irmãos, a propósito da vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo e do nosso encontro com Ele: Não vos deixeis abalar facilmente nem alarmar por qualquer manifestação profética, por palavras ou por cartas, que se digam vir de nós, pretendendo que o dia do Senhor está iminente.
Palavra do Senhor.

ALELUIA Jo 3, 16
Refrão: Aleluia. Repete-se
Deus amou tanto o mundo que lhe deu o seu Filho unigénito; quem acredita n’Ele tem a vida eterna. Refrão

EVANGELHO Lc 19, 1-10
«O Filho do homem veio procurar e salvar o que estava perdido»
A predilecção de S. Lucas pelos pecadores, em razão da atenção que Jesus lhes dá, é patente, uma vez mais, na passagem que hoje lemos. Com este episódio, somos todos convidados, a tomar parte na mesa do Senhor, particularmente na Eucaristia, com os sentimentos de Zaqueu. A salvação também quer entrar em nossa casa. Seremos capazes de abrir as portas do nosso coração a Cristo, nosso Redentor?

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, Jesus entrou em Jericó e começou a atravessar a cidade. Vivia ali um homem rico chamado Zaqueu, que era chefe de publicanos. Procurava ver quem era Jesus, mas, devido à multidão, não podia vê-l’O, porque era de pequena estatura. Então correu mais à frente e subiu a um sicómoro, para ver Jesus, que havia de passar por ali. Quando Jesus chegou ao local, olhou para cima e disse-lhe: «Zaqueu, desce depressa, que Eu hoje devo ficar em tua casa». Ele desceu rapidamente e recebeu Jesus com alegria. Ao verem isto, todos murmuravam, dizendo: «Foi hospedar-Se em casa dum pecador». Entretanto, Zaqueu apresentou-se ao Senhor, dizendo: «Senhor, vou dar aos pobres metade dos meus bens e, se causei qualquer prejuízo a alguém, restituirei quatro vezes mais». Disse-lhe Jesus: «Hoje entrou a salvação nesta casa, porque Zaqueu também é filho de Abraão. Com efeito, o Filho do homem veio procurar e salvar o que estava perdido».
Palavra da salvação.

Catecismo da Igreja Católica - 8

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Catecismo da Igreja Católica - 7

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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Leituras e Evangelho 27/10/2013

LEITURA I Sir 35, 15b-17.20-22a (gr. 12-14.16-18)
«A oração do humilde atravessa as nuvens»
Deus é a própria Verdade; diante d’Ele o homem deve agir com toda a verdade, sob pena de não ser acolhido por Ele. A oração deve ser o momento mais verdadeiro diante de Deus. E a oração humilde será sempre escutada por Deus.

Leitura do Livro de Ben-Sirá
O Senhor é um juiz que não faz acepção de pessoas. Não favorece ninguém em prejuízo do pobre e atende a prece do oprimido. Não despreza a súplica do órfão, nem os gemidos da viúva. Quem adora a Deus será bem acolhido e a sua prece sobe até às nuvens. A oração do humilde atravessa as nuvens e não descansa enquanto não chega ao seu destino. Não desiste, até que o Altíssimo o atenda, para estabelecer o direito dos justos e fazer justiça.
Palavra do Senhor.

LEITURA II 2 Tim 4, 6-8.16-18
«Já me está preparada a coroa da justiça»
A leitura faz-nos escutar a última mensagem de S. Paulo antes de sofrer o martírio: abandonado dos homens, ele sente-se plenamente confiante na justiça de Deus que nunca o abandonou nem abandonará.

Leitura da Segunda Epístola do apóstolo S. Paulo a Timóteo
Caríssimo: Eu já estou oferecido em libação e o tempo da minha partida está iminente. Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé. E agora já me está preparada a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me há-de dar naquele dia; e não só a mim, mas a todos aqueles que tiverem esperado com amor a sua vinda. Na minha primeira defesa, ninguém esteve a meu lado: todos me abandonaram. Queira Deus que esta falta não lhes seja imputada. O Senhor esteve a meu lado e deu-me força, para que, por meu intermédio, a mensagem do Evangelho fosse plenamente proclamada e todas as nações a ouvissem; e eu fui libertado da boca do leão. O Senhor me livrará de todo o mal e me dará a salvação no seu reino celeste. Glória a Ele pelos séculos dos séculos. Amen.
Palavra do Senhor.

ALELUIA 2 Cor 5, 19
Refrão: Aleluia. Repete-se
Deus estava em Cristo reconciliando o mundo consigo e confiou-nos a palavra da reconciliação. Refrão

EVANGELHO Lc 18, 9-14
«O publicano desceu justificado para sua casa e o fariseu não»

Jesus ensina, por meio de uma parábola, como devemos orar. Este ensinamento não se aplica somente à oração individual, mas também à oração da assembleia litúrgica, onde os sinais de festa hão-de proceder sempre de um coração humilde e consciente do dom de Deus, que comunitariamente celebramos.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, Jesus disse a seguinte parábola para alguns que se consideravam justos e desprezavam os outros: «Dois homens subiram ao templo para orar; um era fariseu e o outro publicano. O fariseu, de pé, orava assim: ‘Meu Deus, dou-Vos graças por não ser como os outros homens, que são ladrões, injustos e adúlteros, nem como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de todos os meus rendimentos’. O publicano ficou a distância e nem sequer se atrevia a erguer os olhos ao Céu; mas batia no peito e dizia: ‘Meu Deus, tende compaixão de mim, que sou pecador’. Eu vos digo que este desceu justificado para sua casa e o outro não. Porque todo aquele que se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado».
Palavra da salvação.