segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A Fé

A fé necessária para começar a ter um bom relacionamento com Deus.

A fé verdadeira que é preciso para começar um relacionamento pessoal e íntimo com Deus é:

1. Acreditar que Deus existe, e que Ele é o criador de todas as coisas. Sem fé é impossível agradar a Deus e a Fé é razoável, porque existem muitas provas da existência de Deus.

2. Acreditar que a Bíblia é a palavra de Deus e tem autoridade final em todos os assuntos de doutrina e Fé.

3. Acreditar nas verdades Bíblicas acerca de Jesus Cristo, Deus, de si próprio, do mundo, e da salvação. Isto implica compreensão do ensino da Bíblia sobre determinados assuntos porque a Fé tem de estar baseada na Palavra de Deus.

4. Não é só crer certas coisas, mas sim, e um elemento ativo de confiar pessoalmente na pessoa de Jesus, ou seja, crer na fidelidade, no poder e na Sua capacidade para lhe perdoar, cuidar e amar.

5. Acreditar que Jesus, sendo Deus em forma humana, morreu para pagar pelos pecados da humanidade e que através do Seu sangue podemos receber perdão dos nossos pecados (salvação) e o dom do Seu Espírito Santo.

6. A Fé para a salvação está baseada em Jesus e não na igreja, nem nos sacramentos. Temos que confiar totalmente em Jesus e naquilo que Ele tem feito por nós na cruz.

7. Temos que acreditar que Jesus nos aceita tal e qual como somos por causa do seu sacrifício no nosso lugar e que não podemos fazer nada para ganhar mérito e obter salvação pelas nossas próprias obras. Salvação é um dom de Deus e é preciso recebe-la pela Fé.

Impedimentos da Fé
1. Amigos incrédulos que provocam medo a fim de paralisar o crente.
2. Circunstâncias desencorajadores.
3. Frieza ou falta de simpatia na igreja.
4. Zombadores.
5. Demora divina ou medo que Deus não vai responder ao nosso pedido.
6. Teimosia em não obedecer a Deus.
7. Prestar atenção às mentiras do diabo.
8. Negligencia na leitura Bíblica e oração.
9. Desilusão, mágoas, ou falta de perdão.
10.Concentrarmo-nos obcecadamente nos nossos problemas.

Coisas que aumentam a Fé
1. Leitura (e até decorar versículos) da Bíblia diariamente.
2. Oração ativa a Deus.
3. A certeza que Deus o ama.
4. Lembrar de experiências passadas de quando Deus tem respondido à sua Fé.
5. Testemunhos dos outros de respostas à oração.
6. Ambiente positiva de Fé na igreja.
7. Louvor através de cânticos que focam na majestade, grandeza, misericórdia, amor e graça de Deus.

"Tudo o que pedirdes com fé na oração o recebereis." (Mateus, 21, 22)

"Sem a fé não é possível agradar a Deus." (Hebreus 11, 6)

"Precisamos nos tornar maduros nessa fé adulta, precisamos guiar o rebanho de Cristo para essa fé." (Papa Bento XVI)



Reflexo...

Uma empresa estava numa situação muito difícil. As vendas iam mal, os empregados estavam desmotivados, os balanços há meses que não saíam do vermelho. Era preciso fazer algo para reverter esta situação. Ninguém queria assumir nada. Pelo contrário: o pessoal apenas reclamava que as coisas andavam más e que não havia perspectiva de progresso na empresa. Eles achavam que alguém deveria tomar a iniciativa para reverter aquele processo. Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na portaria um enorme cartaz, onde estava escrito:
- “Faleceu ontem a pessoa que impedia o seu crescimento na empresa. Está convidado para o velório, que acontecerá no pátio da empresa.”
Inicialmente, todos se entristeceram pela morte de alguém, mesmo sem saber quem era, mas depois ficaram curiosos para conhecer aquele que estava a bloquear o crescimento de todos. A agitação no pátio da empresa foi tão grande que foi preciso chamar a segurança para organizar a fila do velório. Conforme as pessoas se iam aproximando do caixão, a excitação ia aumentando.
- "Quem será que estava a atrapalhar o meu progresso? Ainda bem que esse infeliz morreu!"
Um a um, os funcionários aproximavam-se do caixão, agitados. Ao olhar o defunto, engoliam em seco, ficando no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma. O que havia no caixão?
Apenas um espelho...

Só existe uma pessoa capaz de limitar o seu próprio crescimento: você mesmo.
Quando Você Olhar...
Quando você olhar à sua volta e achar que o mundo se perde em confusão, que os homens se agridem e se destroem em angústias, olhe para dentro de você;
Lembre-se que a sua vida não está lá fora, não depende do que você ouve, mas do que está na sua consciência. O mundo dos outros não é o seu mundo, a menos que você contribua para a degradação e confusão externas e comuns a muitos sectores. Quando olhar à sua volta e só vir problemas, procure a sua verdade interior, trabalhe os valores que já construiu e a sua sintonia com Deus. Expresse o melhor de você, pois o mundo é o resultado do que irradiamos e manifestamos, do nosso esforço ou da nossa preguiça, da nossa nobreza ou nosso desajuste. Quando a descrença povoar no seu coração e você vacilar, sofrer e chorar, é porque a sua hora de renascer internamente chegou e o pressiona para não mais adiar a sua busca de Deus. Pare então de olhar só para fora e de se impressionar com a propaganda, com que os outros dizem sobre actualização, libertação ou modismos. Olhe demoradamente a sua consciência, a sua harmonia interna; indague-se, faça silêncio para que a verdade brote natural. Há um ponto de luz no seu interior que pode desfazer todas as sombras e dúvidas. Procure o fluir da luz. Que importa se muitos se enquadraram num sistema egoísta e amargo?
Comece a iluminar, a modificar, a permitir que a paz flua através de você. Deixe que a fonte divina flua sobre tudo. Comece agora. O esforço próprio é a mola do verdadeiro crescimento humano, é nele que está o germe da vitória. Não creia nunca no sucesso fácil, na vitória sem luta. Cada um se constrói ou se destrói, se arma, se fortalece e se conquista, ou deixa passar a sua hora de crescer e de aperfeiçoar-se. A mente oferece mil opções, escolha o esforço correcto para as conquistas definitivas, ninguém pode fazer por nós o caminho. Trabalho, desinteresse pelo supérfluo e concentração no definitivo eterno são as armas e as portas da libertação.

Para Reflectir:
A cada hora é chamado, é desafiado para se definir, para aprender uma nova lição, para expandir a consciência da conquista da paz e do amor a DEUS e ao próximo.



sábado, 26 de novembro de 2011

Leituras e Evangelho 27/11/2011

LEITURA I Is 63, 16b-17.19b; 64, 2b-7
«Oh se rasgásseis os céus e descêsseis»
O Advento começa com um profundo suspiro de fé e de esperança dirigido ao Senhor, “nosso Pai”, “nosso Redentor”, semelhante aos que subiam da boca e do coração dos nossos antepassados na fé, os santos do Antigo Testamento, que viveram antes da vinda do Filho de Deus. Não vamos agora imaginar-nos nos tempos antes de Cristo; mas vamos criar em nós desejos profundos de que Ele, que já veio ao mundo e está no meio de nós, seja por nós reconhecido e acolhido como nosso Salvador, Ele que, de novo, há-de vir e por quem suspiramos.

Leitura do Livro de Isaías
Vós, Senhor, sois nosso Pai e nosso Redentor, desde sempre, é o vosso nome. Porque nos deixais, Senhor, desviar dos vossos caminhos e endurecer o nosso coração, para que não Vos tema? Voltai, por amor dos vossos servos e das tribos da vossa herança. Oh se rasgásseis os céus e descêsseis! Ante a vossa face estremeceriam os montes! Mas vós descestes e perante a vossa face estremeceram os montes. Nunca os ouvidos escutaram, nem os olhos viram que um Deus, além de Vós, fizesse tanto em favor dos que n’Ele esperam. Vós saís ao encontro dos que praticam a justiça e recordam os vossos caminhos. Estais indignado contra nós, porque pecámos e há muito que somos rebeldes, mas seremos salvos. Éramos todos como um ser impuro, as nossas acções justas eram todas como veste imunda. Todos nós caímos como folhas secas, as nossas faltas nos levavam como o vento. Ninguém invocava o vosso nome, ninguém se levantava para se apoiar em Vós, porque nos tínheis escondido o vosso rosto e nos deixáveis à mercê das nossas faltas. Vós, porém, Senhor, sois nosso Pai e nós o barro de que sois o Oleiro; somos todos obra das vossas mãos.
Palavra do Senhor.

LEITURA II 1 Cor 1, 3-9Esperamos a manifestação de Nosso Senhor Jesus Cristo
O Advento começa por ser o tempo litúrgico especialmente voltado para a última vinda do Senhor. É o tempo da expectativa, vivido na esperança, aguardando a aparição gloriosa do Senhor, que virá coroar o tempo da Igreja com a glória da sua ressurreição. É, portanto, para esta Igreja tempo de vigilância, para que o Dia do Senhor a encontre irrepreensível.

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios
Irmãos: A graça e a paz vos sejam dadas da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. Dou graças a Deus, em todo o tempo, a vosso respeito, pela graça divina que vos foi dada em Cristo Jesus. Porque fostes enriquecidos em tudo: em toda a palavra e em todo o conhecimento; e deste modo, tornou-se firme em vós o testemunho de Cristo. De facto, já não vos falta nenhum dom da graça, a vós que esperais a manifestação de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele vos tornará firmes até ao fim, para que sejais irrepreensíveis no dia de Nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é Deus, por quem fostes chamados à comunhão com seu Filho, Jesus Cristo, Nosso Senhor.
Palavra do Senhor.

ALELUIA Salmo 84 (85), 8
Refrão: Aleluia. Repete-se
Mostrai-nos, Senhor, a vossa misericórdia e dai-nos a vossa salvação. Refrão

EVANGELHO Mc 13, 33-37
«Vigiai, porque não sabeis quando virá o dono da casa»
A vigilância, já apontada na leitura anterior, é agora inculcada, com todo o rigor, pelo próprio Senhor Jesus. Esta vida é como longa vigília, com os seus tempos sucessivos (as quatro vigílias da noite referidas no texto) aguardando o sol nascente – Cristo – que vem do alto, como todas as manhãs recordamos na Hora de Laudes. A solenidade do Natal, a que o Advento nos conduzirá, vem, em cada ano, antecipar simbolicamente aquela vinda gloriosa do Senhor no último dia, o dia que nos introduz na “vida do mundo que há-de vir”.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Acautelai-vos e vigiai, porque não sabeis quando chegará o momento. Será como um homem que partiu de viagem: ao deixar a sua casa, deu plenos poderes aos seus servos, atribuindo a cada um a sua tarefa, e mandou ao porteiro que vigiasse. Vigiai, portanto, visto que não sabeis quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se de manhãzinha; não se dê o caso que, vindo inesperadamente, vos encontre a dormir. O que vos digo a vós, digo-o a todos: Vigiai!».
Palavra da salvação.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

O EXERCÍCIO DA PACIÊNCIA

Esta é a história de um jovem que tinha mau carácter. O seu pai deu-lhe um saco de pregos e disse-lhe que cada vez que ele perdesse a paciência, deveria pregar um prego atrás da porta. No primeiro dia, o  jovem pregou 37 pregos atrás da porta. Depois as semanas que se seguiram, à medida que ele aprendia a controlar o seu carácter, pregava cada vez menos pregos atrás da porta. Com o tempo descobriu que era mais fácil controlar o seu carácter que pregar pregos atrás da porta. Chegou o dia em que pôde controlar o seu mau feitio durante todo o dia. Depois de informar o seu pai, este sugeriu-lhe que retirasse um prego em cada dia que conseguisse controlar o seu carácter. Os dias passaram-se e o jovem pôde finalmente anunciar ao seu pai que não tinha mais pregos atrás da porta.
O pai pegou-lhe na mão, e levou-o até à porta e disse-lhe:
- Meu filho, vejo que tens trabalhado duro, mas repara em todos os buracos que estão marcados na porta. Nunca mais será a mesma. Cada vez que perdes a paciência com alguém, deixas cicatrizes exactamente como as que vês aqui. Tu podes insultar alguém e retirar o insulto, mas dependendo da maneira como falas, poderás ser devastador e a cicatriz ficará para sempre. Uma ofensa verbal pode ser tão má quanto uma ofensa física. Lembra-te, os amigos são jóias preciosas, fazem-nos rir e animam-nos a seguir em frente. Escutam-nos com atenção e estão sempre prontos a abrir o seu coração. Por isso devemos conservá-los.
(desconheço o autor)

A PACIÊNCIA É UM DOM DE DEUS. DEVEMOS CULTIVÁ-LA!


Magusto - Agradecimento

Depois do magusto do dia 19, resta-nos agradecer a todos os catequistas e encarregados de educação que colaboraram, tornando o convívio bastante melhor.

A todos, muito obrigado.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Magusto

Amanhã, dia 19 de Novembro, na hora da catequese (16h30) será feito o Magusto. Assim sendo não será necessário levar os catecismos. Esperemos que seja um bom convívio entre pais, crianças e catequistas.

Leituras e Evangelho 20/11/2011

LEITURA I Ez 34, 11-12.15-17
«Quanto a vós, meu rebanho, hei-de fazer justiça entre ovelhas e ovelhas»
A figura do Bom Pastor, que se desenha neste oráculo dirigido contra os reis israelitas, maus pastores, nos tempos que antecederam o Exílio, corresponde a um título real. Cristo aplicou a Si mesmo este título de Bom Pastor. Ele veio ao encontro do seu Povo, para cuidar dele e o conduzir à felicidade. Dizer de Cristo que Ele é Rei é outra maneira de O designar como o Pastor do povo de Deus.

Leitura da Profecia de Ezequiel
Eis o que diz o Senhor Deus: «Eu próprio irei em busca das minhas ovelhas e hei-de encontrá-las. Como o pastor vigia o seu rebanho, quando estiver no meio das ovelhas que andavam tresmalhadas, assim Eu guardarei as minhas ovelhas, para as tirar de todos os sítios em que se desgarraram num dia de nevoeiro e de trevas. Eu apascentarei as minhas ovelhas, Eu as levarei a repousar, diz o Senhor Deus. Hei-de procurar a que anda perdida e reconduzir a que anda tresmalhada. Tratarei a que estiver ferida, darei vigor à que andar enfraquecida e velarei pela gorda e vigorosa. Hei-de apascentá-las com justiça. Quanto a vós, meu rebanho, assim fala o Senhor Deus: Hei-de fazer justiça entre ovelhas e ovelhas, entre carneiros e cabritos».
Palavra do Senhor.

LEITURA II 1 Cor 15, 20-26.28
«Entregará o reino a Deus Pai, para que seja tudo em todos»
Ressuscitado de entre os mortos, o primeiro entre todos, Cristo, no final dos tempos, tendo submetido a Si todas as coisas criadas, entregará o seu reino ao Pai. E nós, que pertencemos a Cristo, ressuscitados com Ele, também tomaremos parte no seu triunfo total e no seu reino de glória.

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios
Irmãos: Cristo ressuscitou dos mortos, como primícias dos que morreram. Uma vez que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos; porque, do mesmo modo que em Adão todos morreram, assim também em Cristo serão todos restituídos à vida. Cada qual, porém, na sua ordem: primeiro, Cristo, como primícias; a seguir, os que pertencem a Cristo, por ocasião da sua vinda. Depois será o fim, quando Cristo entregar o reino a Deus seu Pai, depois de ter aniquilado toda a soberania, autoridade e poder. É necessário que Ele reine, até que tenha posto todos os inimigos debaixo dos seus pés. E o último inimigo a ser aniquilado é a morte. Quando todas as coisas Lhe forem submetidas, então também o próprio Filho Se há-de submeter Àquele que Lhe submeteu todas as coisas, para que Deus seja tudo em todos.
Palavra do Senhor.

ALELUIA Mc 11, 9.10
Refrão: Aleluia. Repete-se
Bendito O que vem em nome do Senhor! Bendito o reino do nosso pai David! Refrão

EVANGELHO Mt 25, 31-46
«Sentar-Se-á no seu trono glorioso e separará uns dos outros»

Jesus retoma nesta leitura a mesma imagem atribuída a Deus na primeira leitura, a imagem do pastor. O julgamento que se propõe fazer será a libertação final de todos os que foram salvos pelo seu Sangue derramado na Cruz, para com Ele se sentarem no seu trono glorioso, se, neste mundo, tiverem seguido os passos do seu Pastor. Esta leitura é assim um anúncio e um convite.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quando o Filho do homem vier na sua glória com todos os seus Anjos, sentar-Se-á no seu trono glorioso. Todas as nações se reunirão na sua presença e Ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos; e colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai; recebei como herança o reino que vos está preparado desde a criação do mundo. Porque tive fome e destes-Me de comer; tive sede e destes-Me de beber; era peregrino e Me recolhestes; não tinha roupa e Me vestistes; estive doente e viestes visitar-Me; estava na prisão e fostes ver-Me’. Então os justos Lhe dirão: ‘Senhor, quando é que Te vimos com fome e Te demos de comer, ou com sede e Te demos de beber? Quando é que Te vimos peregrino e Te recolhemos, ou sem roupa e Te vestimos? Quando é que Te vimos doente ou na prisão e Te fomos ver?’. E o Rei lhes responderá: ‘Em verdade vos digo: Quantas vezes o fizestes a um dos meus irmãos mais pequeninos, a Mim o fizestes’. Dirá então aos que estiverem à sua esquerda: ‘Afastai-vos de Mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e os seus anjos. Porque tive fome e não Me destes de comer; tive sede e não Me destes de beber; era peregrino e não Me recolhestes; estava sem roupa e não Me vestistes; estive doente e na prisão e não Me fostes visitar’. Então também eles Lhe hão-de perguntar: ‘Senhor, quando é que Te vimos com fome ou com sede, peregrino ou sem roupa, doente ou na prisão, e não Te prestámos assistência?’. E Ele lhes responderá: ‘Em verdade vos digo: Quantas vezes o deixastes de fazer a um dos meus irmãos mais pequeninos, também a Mim o deixastes de fazer’. Estes irão para o suplício eterno e os justos para a vida eterna».
Palavra da salvação.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

UMA EXPERIÊNCIA COMPARTILHADA

No primeiro dia de aula, o nosso professor apresentou-se aos alunos e desafiou-nos a que nos apresentássemos a alguém que não conhecêssemos ainda. Eu fiquei em pé, para olhar ao redor, quando uma mão suave tocou no meu ombro. Olhei para trás e vi uma pequena senhora, velhinha e enrugada, a sorrir radiante para mim. Um sorriso lindo que iluminava todo o seu ser. Ela disse-me:
- Olá, rapazinho. O meu nome é Rosa e tenho oitenta e sete anos de idade. Posso dar-te um abraço?
Eu sorri, e respondi entusiasticamente:
- É claro que pode! - e ela deu-me um enorme apertão. Não resisti e perguntei-lhe:
- Porque é que está na faculdade em tão tenra e inocente idade?
- Estou aqui para encontrar um marido rico, casar, ter um casal de filhos e então me aposentar e viajar. – respondeu ela, num tom de brincalhona.
- Está a brincar! - disse eu. Eu estava curioso em saber o que a tinha motivado a entrar neste desafio com aquela idade, e ela disse:
- Eu sempre sonhei em ter um estudo universitário, e agora estou a ter um!
Após a aula, caminhamos para o prédio da união dos estudantes e dividimos um kit-kat de chocolate. Tornamo-nos amigos instantaneamente. Todos os dias, nos próximos três meses, tivemos aulas juntos e falamos sem parar. Eu ficava sempre encantado a ouvir aquela "máquina do tempo" a compartilhar as suas experiências e sabedoria comigo. No decurso de um ano, Rosa tornou-se um ícone no campus universitário e fazia amigos facilmente onde quer que fosse. Ela adorava vestir-se bem, e revelava-se na atenção que lhe davam os outros estudantes. Ela estava a “curtir” a vida! No fim do semestre nós convidamos a Rosa para falar no nosso banquete. Nunca esquecerei o que ela nos ensinou. Ela foi apresentada e aproximou-se do pódio. Quando começou a ler o seu texto, já preparado, deixou cair três, das cinco folhas ao chão. Frustrada e um pouco embaraçada, pegou no microfone e disse simplesmente:
- Desculpem-me, eu estou muito nervosa! Eu não conseguirei colocar os meus papéis em ordem de novo, então, deixem-me apenas falar para vocês sobre aquilo que eu sei.
Enquanto nos ríamos, ela limpou a sua garganta e começou:
- Nós não paramos de jogar porque ficamos velhos; tornamos-nos velhos porque paramos de jogar. Existem somente quatro segredos para continuarmos jovens, felizes e conseguir o sucesso.
Primeiro, é preciso rir e encontrar humor em cada dia. Segundo, é preciso ter um sonho. Quando tu perdes os teus sonhos, tu morres. Nós temos tantas pessoas a caminhar por aí que estão mortas e nem desconfiam! Terceiro, há uma enorme diferença entre envelhecer e crescer. Se tu tens dezanove anos de idade e ficas deitado na cama por um ano inteiro, sem fazer nada de produtivo, ficarás com vinte anos. Se eu tenho oitenta e sete anos e ficar na cama por um ano e não fizer coisa alguma, eu ficarei com oitenta e oito anos. Qualquer um, mais cedo ou mais tarde, ficará mais velho. Isso não exige talento nem habilidade, é uma consequência natural da vida. A ideia é crescer através das oportunidades. E por último, não tenhas remorsos. Os velhos geralmente não se arrependem por aquilo que fizeram, mas sim, por aquelas coisas que deixaram de fazer. As únicas pessoas que têm medo da morte são aquelas que têm remorsos. Ela desafiou cada um de nós a estudar poesia e a vivê-la na nossa vida diária.  
No fim do ano, a Rosa terminou o último ano da faculdade que começara há tantos anos atrás. Uma semana depois da formatura, a Rosa morreu tranquilamente no seu sono. Mais de dois mil alunos da faculdade foram ao seu funeral, em tributo à maravilhosa mulher que ensinou, através do seu exemplo, que nunca é tarde demais para ser tudo aquilo que podes provavelmente ser, se realmente desejares.
(desconheço o autor)

Para Reflectir:
LEMBRE-SE: ENVELHECER É INEVITÁVEL, MAS CRESCER É OPCIONAL!



segunda-feira, 14 de novembro de 2011

A Esperança...

Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital. Um deles podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para que os fluidos circulassem nos seus pulmões. A sua cama estava junto da única janela do quarto. O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas. Os homens conversavam horas a fio. Falavam das suas mulheres e famílias, das suas casas, dos seus empregos, onde tinham passado as férias... E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, ele passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto todas as coisas que ele conseguia ver do lado de fora da janela. O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a actividade e cor do mundo do lado de fora da janela.
“A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco-íris. Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem e uma ténue vista da silhueta da cidade podia ser vista no horizonte.” Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com extraordinário pormenor, o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava a pitoresca cena.
Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia a passar. Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, ele conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro senhor a retratava através de palavras bastante descritivas. Dias e semanas passaram.
Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto com a água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida do homem perto da janela, que tinha falecido calmamente enquanto dormia. Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo. Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca. Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto. Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado de fora da janela que dava, afinal, para uma parede de tijolos!
O homem perguntou à enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela. A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede.
- Talvez ele quisesse apenas dar-lhe coragem... - disse a enfermeira.

(desconheço o autor)

Moral da história:
Há uma felicidade tremenda em fazer os outros felizes, apesar dos nossos próprios problemas. A dor partilhada é metade da tristeza, mas a felicidade, quando partilhada, é dobrada. Se queres te sentir rico, conta todas as coisas que tens que o dinheiro não pode comprar.
“O dia de hoje é uma dádiva, por isso é que o chamam de presente.”





sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Leituras e Evangelho 13/11/2011

LEITURA I Prov 31, 10-13.19-20.30-31
«Põe mãos ao trabalho alegremente»
Esta leitura é um poema em louvor da mulher valorosa. Com o exemplo da mulher forte, a “mulher de valor”, a liturgia de hoje quer apresentar-nos uma lição de fidelidade ao longo de toda a vida. A Igreja é esta mulher de valor, fiel e laboriosa, à espera do seu Senhor; e, na Igreja, cada um de nós, os seus filhos, o há-de ser também.

Leitura do Livro dos Provérbios
Quem poderá encontrar uma mulher virtuosa? O seu valor é maior que o das pérolas. Nela confia o coração do marido e jamais lhe falta coisa alguma. Ela dá-lhe bem-estar e não desventura, em todos os dias da sua vida. Procura obter lã e linho e põe mãos ao trabalho alegremente. Toma a roca em suas mãos, seus dedos manejam o fuso. Abre as mãos ao pobre e estende os braços ao indigente. A graça é enganadora e vã a beleza; a mulher que teme o Senhor é que será louvada. Dai-lhe o fruto das suas mãos e suas obras a louvem às portas da cidade.
Palavra do Senhor.

LEITURA II 1 Tes 5, 1-6
«Para que o dia do Senhor não vos surpreenda como um ladrão»
A palavra de Deus exige dos cristãos a mesma fidelidade de que já falava a leitura anterior ao querer preparar-nos para o dia da vinda do Senhor, dia que virá como o ladrão, sem se fazer anunciar. Mas a certeza da sua vinda não nos pode deixar adormecidos na escuridão da nossa noite. Somos filhos da luz e do dia; havemos de viver despertos e vigilantes, “enquanto esperamos a vinda gloriosa de Jesus Cristo nosso Salvador”.

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Tessalonicenses
Irmãos: Sobre o tempo e a ocasião, não precisais que vos escreva, pois vós próprios sabeis perfeitamente que o dia do Senhor vem como um ladrão nocturno. E quando disserem: «Paz e segurança», é então que subitamente cairá sobre eles a ruína, como as dores da mulher que está para ser mãe, e não poderão escapar. Mas vós, irmãos, não andais nas trevas, de modo que esse dia vos surpreenda como um ladrão, porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia: nós não somos da noite nem das trevas. Por isso, não durmamos como os outros, mas permaneçamos vigilantes e sóbrios.
Palavra do Senhor.

ALELUIA Jo 15, 4a.5b
Refrão: Aleluia. Repete-se
Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós, diz o Senhor. Quem permanece em Mim dá fruto abundante. Refrão

EVANGELHO – Forma longa Mt 25, 14-30
«Foste fiel em coisas pequenas: vem tomar parte na alegria do teu Senhor»
A leitura contínua do Evangelho de S. Mateus ao longo de todo o ano vai deixar-nos hoje em frente do Senhor que regressa para coroar os servos que O esperaram na fidelidade, fazendo render os dons que Ele lhes confiou para que os administrassem como fiéis servidores. São dons que, de uma maneira ou outra, vêm sempre de Deus, mas que são dados aos homens para que eles os utilizem para bem dos próprios homens. Assim Deus será glorificado e o seu reino transformará o mundo.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «Um homem, ao partir de viagem, chamou os seus servos e confiou-lhes os seus bens. A um entregou cinco talentos, a outro dois e a outro um, conforme a capacidade de cada qual; e depois partiu. O que tinha recebido cinco talentos fê-los render e ganhou outros cinco. Do mesmo modo, o que recebera dois talentos ganhou outros dois. Mas o que recebera um só talento foi escavar na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. Muito tempo depois, chegou o senhor daqueles servos e foi ajustar contas com eles. O que recebera cinco talentos aproximou-se e apresentou outros cinco, dizendo: ‘Senhor, confiaste-me cinco talentos: aqui estão outros cinco que eu ganhei’. Respondeu-lhe o senhor: ‘Muito bem, servo bom e fiel. Porque foste fiel em coisas pequenas, confiar-te-ei as grandes. Vem tomar parte na alegria do teu senhor’. Aproximou-se também o que recebera dois talentos e disse: ‘Senhor, confiaste-me dois talentos: aqui estão outros dois que eu ganhei’. Respondeu-lhe o senhor: ‘Muito bem, servo bom e fiel. Porque foste fiel em coisas pequenas, confiar-te-ei as grandes. Vem tomar parte na alegria do teu senhor’. Aproximou-se também o que recebera um só talento e disse: ‘Senhor, eu sabia que és um homem severo, que colhes onde não semeaste e recolhes onde nada lançaste. Por isso, tive medo e escondi o teu talento na terra. Aqui tens o que te pertence’. O senhor respondeu-lhe: ‘Servo mau e preguiçoso, sabias que ceifo onde não semeei e recolho onde nada lancei; devias, portanto, depositar no banco o meu dinheiro e eu teria, ao voltar, recebido com juro o que era meu. Tirai-lhe então o talento e dai-o àquele que tem dez. Porque, a todo aquele que tem, dar-se-á mais e terá em abundância; mas, àquele que não tem, até o pouco que tem lhe será tirado. Quanto ao servo inútil, lançai-o às trevas exteriores. Aí haverá choro e ranger de dentes’».
Palavra do salvação.




quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O que é o Amor?

Numa sala de aula, havia várias crianças. Quando uma delas perguntou à professora:
- Professora, o que é o amor?
A professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera. Como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e trouxesse o que mais despertasse nelas o sentimento do amor. As crianças saíram apressadas e, ao voltarem, a professora disse:
- Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.
A primeira criança disse:
- Eu trouxe esta flor, não é linda?
A segunda criança falou:
- Eu trouxe esta borboleta. Veja o colorido das suas asas, vou colocá-la na minha colecção.
A terceira criança completou:
- Eu trouxe este filhote de um passarinho. Ele tinha caído do ninho junto com outro irmão. Não é uma gracinha?
E assim as crianças foram passando. Terminada a exposição, a professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo. Ela estava vermelha de vergonha, pois não tinha trazido nada.
A professora dirigiu-se a ela e perguntou-lhe:
- Meu bem, porque não trouxe nada?
E a criança timidamente respondeu:
- Desculpe, professora. Vi a flor e senti o seu perfume. Pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que o seu perfume exalasse por mais tempo. Vi também a borboleta, leve, colorida. Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la. Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas, ao subir à árvore, notei o olhar triste da sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho. Portanto professora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar o que trouxe?
A professora agradeceu à criança e deu-lhe a nota máxima, pois ela fora a única que percebera que só podemos trazer o amor no coração. 

(desconheço o autor)



sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Leituras e Evangelho 06/11/2011

LEITURA I Sab 6, 12-16
«A Sabedoria faz-se encontrar aos que a procuram»
Deus encontrar-Se-á finalmente da maneira mais completa e perfeita, quando o Senhor vier no fim dos tempos. O tempo de espera, neste mundo, desse momento pode parecer-nos longo demais, e, por vezes, desanimamos ou até nos esquecemos de estar à espera dele. Por isso, temos necessidade de passar a vida, como numa longa vigília, acolhendo a Sabedoria que nos procura e nos conduzirá a Deus.

Leitura do Livro da Sabedoria
A Sabedoria é luminosa e o seu brilho é inalterável; deixa-se ver facilmente àqueles que a amam e faz-se encontrar aos que a procuram. Antecipa-se e dá-se a conhecer aos que a desejam. Quem a busca desde a aurora não se fatigará, porque há-de encontrá-la já sentada à sua porta. Meditar sobre ela é prudência consumada e quem lhe consagra as vigílias depressa ficará sem cuidados. Procura por toda a parte os que são dignos dela: aparece-lhes nos caminhos, cheia de benevolência, e vem ao seu encontro em todos os seus pensamentos.
Palavra do Senhor.

LEITURA II – Forma longa 1 Tes 4, 13-18
«Deus levará com Jesus os que em Jesus tiverem morrido»
Viver em união com Jesus é a garantia de viver eternamente unidos a Deus; a morte que Jesus sofreu é a fonte da vida gloriosa, da ressurreição, para Ele e para todos os que vivem unidos a Ele.

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Tessalonicenses
Não queremos, irmãos, deixar-vos na ignorância a respeito dos defuntos, para não vos contristardes como os outros, que não têm esperança. Se acreditamos que Jesus morreu e ressuscitou, do mesmo modo, Deus levará com Jesus os que em Jesus tiverem morrido. Eis o que temos para vos dizer, segundo uma palavra do Senhor: Nós, os vivos, os que ficarmos para a vinda do Senhor, não precederemos os que tiverem morrido. Ao sinal dado, à voz do Arcanjo e ao som da trombeta divina, o próprio Senhor descerá do Céu e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. Em seguida, nós, os vivos, os que tivermos ficado, seremos arrebatados juntamente com eles sobre as nuvens, para irmos ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Consolai-vos uns aos outros com estas palavras.
Palavra do Senhor.

ALELUIA Mt 24, 42a.44
Refrão: Aleluia. Repete-se
Vigiai e estai preparados, porque, na hora em que não pensais, virá o Filho do homem. Refrão

EVANGELHO Mt 25, 1-13
«Aí vem o Esposo: ide ao seu encontro»
Com a parábola das dez virgens, Jesus quer incutir-nos a coragem para esperarmos, sem desfalecimento, o dia da sua vinda, ao mesmo tempo que nos ensina a estar de vigia, preparados para ir ao seu encontro. A lâmpada acesa é, para nós, sinal da fé e da vigilância.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «O reino dos Céus pode comparar-se a dez virgens, que, tomando as suas lâmpadas, foram ao encontro do esposo. Cinco eram insensatas e cinco eram prudentes. As insensatas, ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo, enquanto as prudentes, com as lâmpadas, levaram azeite nas almotolias. Como o esposo se demorava, começaram todas a dormitar e adormeceram. No meio da noite ouviu-se um brado: ‘Aí vem o esposo; ide ao seu encontro’. Então, as virgens levantaram-se todas e começaram a preparar as lâmpadas. As insensatas disseram às prudentes: ‘Dai-nos do vosso azeite, que as nossas lâmpadas estão a apagar-se’. Mas as prudentes responderam: ‘Talvez não chegue para nós e para vós. Ide antes comprá-lo aos vendedores’. Mas, enquanto foram comprá-lo, chegou o esposo. As que estavam preparadas entraram com ele para o banquete nupcial; e a porta fechou-se. Mais tarde, chegaram também as outras virgens e disseram: ‘Senhor, senhor, abre-nos a porta’. Mas ele respondeu: ‘Em verdade vos digo: Não vos conheço’. Portanto, vigiai, porque não sabeis o dia nem a hora».
Palavra da salvação.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Comandantes e Comandados

Havia um pai que possuía uma barca para transporte de escravos e tinha dois filhos que trabalhavam com ele. Um dos seus filhos era o capitão da barca, o outro simplesmente conduzia os escravos para dentro da barca e os colocava nos porões da mesma. O filho capitão era sempre cobrado intensamente pelo seu pai, qualquer detalhe era suficiente para que o seu pai o ofendesse, o chamasse de incompetente, etc...
Ao contrário, do outro filho ele não exigia absolutamente nada. O filho condutor irritava-se com facilidade, insinuando que merecia um posto melhor dentro da barca, que não acreditava que ele, sendo filho, merecesse ficar ali junto dos escravos enquanto o seu irmão vivia no bem-bom da embarcação, mal sabendo das cobranças que o seu irmão recebia. Certo dia, o filho condutor resolveu questionar o seu pai:
- Porque é que o meu irmão é capitão da barca enquanto eu fico ali sujo, mal cheiroso, junto dos escravos?
O pai, ao invés de responder-lhe, deu-lhe uma tarefa:
- Filho, estou a ouvir um barulho lá no porão que não é normal. Poderias verificar do que se trata?
O filho aborrecido pela falta de resposta, saiu para ver do que se tratava o barulho. Alguns minutos depois voltou e disse ao seu pai que era uma gata que tinha tido alguns filhinhos.
O pai insistiu:
- Quantos filhinhos são?
O filho foi verificar, voltou e disse que eram cinco gatinhos... O pai perguntou novamente:
- Cinco gatinhos? Quantos machos e quantas fêmeas?
O filho foi verificar novamente. Voltou e disse que eram quatro machos e uma fêmea. O pai, testando a paciência do filho perguntou-lhe:
- Poderias verificar como essa gata foi parar ao porão?
O filho, já irritado foi e não descobriu como ela tinha entrado na barca. O pai obtendo estas respostas chamou o filho capitão e em frente ao filho condutor disse-lhe:
- Capitão, estou a ouvir um barulho lá no porão que não é normal. Poderia verificar do que se trata?
O capitão foi e após alguns minutos retornou dizendo:
- Pai, você precisa ver que gracinha, uma gatinha que entrou na barca no último porto que estivemos, foi se alojar no porão para dar à luz cinco gatinhos: 4 machos e 1 fêmea. Tem 3 malhadinhos e 2 pretinhos. Você precisa ver que bonitos que são estes gatinhos...
O pai olhando para o filho condutor, disse-lhe:
- Entendeste o porquê de teres o emprego que tens?
 
(desconheço o autor)

Moral da História:
Às vezes estamos tão preocupados com o que os outros estão a fazer que nos esquecemos da importância de executarmos e bem, todas as actividades que nos são confiadas, pois é na fidelidade ao pouco que Deus nos oferece mais e mais!