sexta-feira, 27 de maio de 2011

EVANGELHO – João 14,15-21

ALELUIA – Jo 14,23

Aleluia. Aleluia.
Se alguém Me ama, guardará a minha palavra.
Meu Pai o amará e faremos nele a nossa morada.



Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
«Se Me amardes, guardareis os meus mandamentos. E Eu pedirei ao Pai, que vos dará outro Defensor, para estar sempre convosco: o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não O vê nem O conhece, mas que vós conheceis, porque habita convosco e está em vós. Não vos deixarei órfãos: voltarei para junto de vós. Daqui a pouco o mundo já não Me verá, mas vós ver Me eis, porque Eu vivo e vós vivereis. Nesse dia reconhecereis que Eu estou no Pai e que vós estais em Mim e Eu em vós. Se alguém aceita os meus mandamentos e os cumpre, esse realmente Me ama. E quem Me ama será amado por meu Pai e Eu amá-lo-ei e manifestar-Me-ei a ele».



O Caminho do Bezerro

Conta uma história que um certo dia um bezerro precisou de atravessar uma floresta virgem para voltar ao seu pasto. Sendo ele, um animal irracional, abriu um trilha tortuosa, cheia de curvas, a subir e a descer colinas.
No dia seguinte um cão que passava por ali usou esse mesmo caminho torto para atravessar a floresta.
Depois foi a vez do carneiro, líder de um rebanho, que fez os seus companheiros seguirem pelo mesmo caminho torto.
Mais tarde, os homens começaram a usar aquele caminho, entravam e saiam, viravam à direita, à esquerda, baixando-se, desviando-se dos obstáculos, reclamavam e amaldiçoavam, até com um pouco de razão, pois o caminho era terrível, mas nada faziam para mudar esse caminho.
Depois de tanto uso, o caminho acabou por ser uma estradinha onde os pobres animais se cansavam com as cargas pesadas, sendo obrigados a percorrer em três horas uma distância que poderia ser vencida no máximo, em uma hora, caso o caminho não tivesse sido aberto por um bezerro.
Muitos anos se passaram e a estradinha tornou-se a rua principal de uma vila pequena e, posteriormente a avenida principal de uma cidade.
Logo a avenida transformou-se no centro de uma grande metrópole e por ela transitavam diariamente milhares de pessoas, seguindo o mesmo caminho torto feito pelo bezerro, centenas de anos antes.

(desconheço o autor)

Moral da História:
Os homens tem, infelizmente a tendência de seguir, cegamente, por caminhos feitos por pessoas que nem sempre sabiam perfeitamente o caminho que estavam a traçar e se esforçam de sol a sol, por repetir aquilo que os outros fizeram. Muitos ainda estão a caminhar, como nesta história, pelo caminho do bezerro. É o caminho mais fácil, mais prático, pois já está aberto e toda a gente caminha nele.

Jesus advertiu-nos sobre o perigo de cegos guiarem outros cegos. Ambos cairão na cova!

Diz o ditado popular:
“O pior cego é aquele que não quer ver e já se acostumou com a sua cegueira.”

Escolha o caminho certo!

Jesus disse: “Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida.”

A vida tem quatro sentidos: amar, sofrer, lutar e vencer.
Então: AME muito, SOFRA pouco, LUTE bastante e VENÇA sempre!





segunda-feira, 23 de maio de 2011

O Devoto

Vivia numa pequena cidade um homem muito devoto a Deus. A sua fé era conhecida em toda a região.
Um dia houve uma grande enchente e a sua casa foi alagada. Ele subiu ao telhado e ficou a rezar, a aguardar a ajuda de Deus.
O seu vizinho percebendo o perigo, estendeu-lhe a mão. Ele não aceitou. Disse que aguardava a ajuda de Deus.

Os seus amigos vieram de barco socorrê-lo. Ele negou.
Veio finalmente o pessoal da defesa civil com um helicóptero para resgatá-lo. Ele também recusou.

- Espero a ajuda de Deus. - confirmou mais uma vez.
A água subiu muito e o devoto morreu. Ao chegar ao céu, furioso foi imediatamente questionar Deus. Disse ele a Deus:
- Estava a aguardar a Sua ajuda e o Senhor faltou-me.

Deus então respondeu-lhe:
- Meu querido filho, eu estendi-lhe a mão, mandei um barco, e até um helicóptero para salvá-lo e você não aceitou.

(desconheço o autor)


Moral da história:
Queremos sempre que Deus nos fale através de milagres, mas na maioria das vezes Ele fala-nos através dos outros.


sexta-feira, 20 de maio de 2011

Reunião de Pais do 6º ano

Para preparar a festa da Fé, que se realizará no dia 12 de Junho, pede-se a todos os pais ou responsáveis pelas crianças do 6º ano que compareçam na reunião de pais, no dia 21 de Maio (Sábado), às 20h (no final da missa vespertina).
Nesta reunião serão abordados os preparativos para a festa, e esclarecidas as dúvidas que os pais tenham.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus; crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fosse, como teria dito Eu que vos vou preparar um lugar? E quando Eu tiver ido e vos tiver preparado lugar, virei novamente e hei-de levar-vos para junto de mim, a fim de que, onde Eu estou, vós estejais também. E, para onde Eu vou, vós sabeis o caminho.»
Disse-lhe Tomé: «Senhor, não sabemos para onde vais, como podemos nós saber o caminho?»
Jesus respondeu-lhe: «Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém pode ir até ao Pai senão por mim. Se ficastes a conhecer-me, conhecereis também o meu Pai. E já o conheceis, pois estais a vê-lo.»
Disse-lhe Filipe: «Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta!»
Jesus disse-lhe: «Há tanto tempo que estou convosco, e não me ficaste a conhecer, Filipe? Quem me vê, vê o Pai. Como é que me dizes, então, ‘mostra-nos o Pai’? Não crês que Eu estou no Pai e o Pai está em mim? As coisas que Eu vos digo não as manifesto por mim mesmo: é o Pai, que, estando em mim, realiza as suas obras. Crede-me: Eu estou no Pai e o Pai está em mim; crede, ao menos, por causa dessas mesmas obras. Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim também fará as obras que Eu realizo; e fará obras maiores do que estas, porque Eu vou para o Pai, e o que pedirdes em meu nome Eu o farei, de modo que, no Filho, se manifeste a glória do Pai. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, Eu o farei.» (João 14, 1-14)

(Fonte: Bíblia Sagrada)



segunda-feira, 16 de maio de 2011

A Borboleta Azul

Certo viúvo tinha duas filhas curiosas e inteligentes. As meninas faziam sempre muitas perguntas. Algumas, ele sabia responder, outras não. Como lhes pretendia oferecer a melhor educação, mandou as meninas passarem umas férias com um sábio que morava no alto de uma colina.
O sábio respondia sempre a todas as perguntas sem hesitar. Impacientes com o sábio, as meninas resolveram inventar uma pergunta que ele não saberia responder. Então, uma delas apareceu com uma linda borboleta azul que usaria para pregar uma partida no sábio.

- O que vais fazer? - perguntou a irmã.
- Vou esconder a borboleta nas minhas mãos e perguntar se ela está viva ou morta. Se ele disser que ela está morta, vou abrir as minhas mãos e deixá-la voar. Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la. E assim qualquer resposta que o sábio nos der, estará errada!
As duas meninas foram então ao encontro do sábio, que estava a meditar.
- Tenho aqui uma borboleta azul. Diga-me sábio, ela está viva ou morta?
Calmamente o sábio sorriu e respondeu:
- Depende de si... ela está nas suas mãos.

Reflexão:
Assim é a nossa vida, o nosso presente e o nosso futuro. Não devemos culpar ninguém quando algo dá errado. Somos nós os responsáveis por aquilo que conquistamos (ou não conquistamos). A nossa vida está nas nossas mãos, como a borboleta azul... Cabe a nós escolher o que fazer com ela.

“O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.” (Fernando Pessoa)

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Riqueza e Pobreza

Um dia um pai de uma família rica levou o seu filho a viajar para o interior com o firme propósito de mostrar o quanto as pessoas podem ser pobres. Eles passaram um dia e uma noite na fazenda de uma família muito pobre.
Quando regressaram da viagem o pai perguntou ao filho:
- Como foi a viagem?
- Muito boa papá!
- Viste como as pessoas pobres podem ser? - perguntou o pai.
- Sim.
- E o que aprendeste? – perguntou o pai.
- Eu vi que nós temos um cachorro em casa, e eles têm vários; nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim; e eles têm um riacho que não tem fim; nós temos uma varanda coberta e iluminada com luz, eles têm as estrelas e a luz; o nosso quintal vai até ao portão da entrada, eles têm uma floresta inteira; nós temos alguns canários numa gaiola eles têm todas as aves que a natureza pode oferecer-lhes, soltas!. – respondeu o filho.
O filho suspirou e continuou:
- E além do mais papá, observei que eles oram antes de qualquer refeição, enquanto que nós em casa, sentamos-nos à mesa a falar de negócios, eventos sociais, daí comemos, empurramos o prato e pronto!
Mais tarde a família rezou o terço. No quarto onde fui dormir com o Toninho, fiquei envergonhado, pois não sabia sequer orar, enquanto que ele ajoelhou-se e agradeceu a Deus por tudo, inclusive a nossa visita na casa deles.
Lá em casa, vamos para o quarto, deitamos-nos, vemos televisão e dormimos.
Outra coisa, papá, dormi na rede do Toninho, enquanto que ele dormiu no chão, pois não havia uma rede para cada um de nós.
Na nossa casa colocamos a nossa empregada Teresa, a dormir naquele quarto onde guardamos os entulhos, sem nenhum conforto, apesar de termos camas macias e cheirosas a sobrar.
Conforme o rapazinho falava, o seu pai ficava admirado, sem graça e envergonhado.
O filho na sua sábia ingenuidade e no seu brilhante desabafo, levantou-se, abraçou o pai e ainda acrescentou:
- Obrigado papá, por me ter mostrado o quanto nós somos "pobres"!

(desconheço o autor)

Moral da história:
Tudo o que temos depende da maneira como olhamos para as coisas.
Se temos amor, amigos, saúde, bom humor e atitudes positivas para com a vida, temos tudo!
Se somos "pobres de espírito", não temos nada.
Conheci uma pessoa que era tão pobre, mas tão pobre, que só tinha dinheiro.

terça-feira, 10 de maio de 2011

As pedras da montanha

Dois cavaleiros amigos conversavam e o Rui Jorge disse para o seu amigo Pedro:
- Vamos até à montanha ver onde Deus mora, quero provar que Deus só sabe pedir, e nada faz para aliviar o nosso fardo!
- Pois eu vou demonstrar a minha fé. - disse o Pedro.
Chegaram à noite ao alto do monte e ouviram uma Voz na escuridão:
- Encham os seus cavalos com as pedras do chão!
- Viste?! - disse o cavaleiro Rui Jorge. - Depois de tanto subir, Ele ainda nos faz carregar mais peso. Jamais obedecerei!
O cavaleiro Pedro fez o que a Voz dizia. Quando terminaram de descer o monte, a manhã chegou, e os primeiros raios de sol fizeram ver que as pedras que o cavaleiro piedoso tinha trazido, eram diamantes puríssimos.



segunda-feira, 9 de maio de 2011

Como explicar Deus...

Certo dia, a catequista perguntou às crianças quem saberia explicar quem é Deus?
Uma das crianças levantou o braço e disse:
- Deus é o nosso pai, Ele fez a terra, o mar e tudo que está nela; fez-nos como filhos Dele.
A catequista, querendo encontrar mais respostas, foi mais longe:
- Como é que sabem que Deus existe, se nunca O viram?
A sala ficou toda em silêncio... Pedro, um menino muito tímido, levantou a mãozinha e disse:
- A minha mãe disse-me que Deus é como o açúcar no meu leite que ela faz todas as manhãs, eu não vejo o açúcar que está dentro da caneca no meio do leite, mas se ela o tirar, fica sem sabor. Deus existe e está sempre no meio de nós, só que não O vemos, mas se Ele sair de perto, a nossa vida fica...sem sabor.
A catequista sorriu, e disse:
- Muito bem Pedro, eu ensinei-vos muitas coisas, mas tu disseste-me algo mais profundo que tudo o que eu já sabia. Eu agora sei que Deus é o nosso açúcar e que está todos os dias a adoçar a nossa vida!
Deu-lhe um beijo e saiu surpresa com a resposta daquela criança.

(desconheço o autor)

Para Refletir:
A sabedoria não está no conhecimento, mas na vivência de DEUS nas nossas vidas, pois teorias existem muitas, mas doçura como a de DEUS ainda não existe, nem mesmo nos melhores açúcares...

Tenha um bom dia e não se esqueça de colocar "AÇÚCAR" na sua vida.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

AMOR DE VERDADE

Diogo era um sapateiro numa vila pequena. Desde que a esposa e os filhos morreram, ele tornou-se triste.
Um dia, um homem sábio falou-lhe que ele deveria ler os evangelhos porque lá ele descobriria como Deus gostaria que ele vivesse.
Diogo passou a ler os evangelhos. Certo dia leu a narrativa do evangelho de Lucas do banquete em casa do rico fariseu que recebeu Jesus em sua casa, mas não providenciou água para
os pés, nem ungiu a cabeça de Jesus, nem o beijou.
Naquela noite, Diogo foi dormir a pensar em como ele receberia Jesus, se ele viesse a sua casa. De repente, acordou sobressaltado com uma voz que lhe dizia:

- Diogo! Olha para a rua amanhã, pois eu virei.
Logo cedo, o sapateiro acendeu o fogo e preparou a sua sopa de repolho e as suas papas de farinha. Começou a trabalhar e sentou-se junto à janela para ver melhor a rua. Pensando na noite da véspera, olhava mais para a rua do que trabalhava.
Passou um porteiro de casa, um carregador de água. Depois uma mulher com sapatos de camponesa, com um bebé ao colo. Ela estava vestida com roupas pobres, leves e velhas. Segurava o bebé junto ao corpo, procurava protege-lo do vento frio que soprava forte. Diogo convidou-a a entrar e serviu-lhe uma sopa. Enquanto comia, ela contou a sua vida. O seu marido era soldado. Estava longe há oito meses. Ela já tinha vendido tudo o que tinha e acabara de empenhar o seu xale. Diogo procurou um casaco grosso e pesado e envolveu a mulher e o filho. Depois de alimentados e agasalhados, eles foram-se, não sem antes Diogo deixar na mão da pobre mãe umas moedas para que ela pudesse tirar o xale do penhor.
Quando um velho que trabalhava na rua, a limpar a neve da frente das casas, parou para descansar, encostado à parede da sua oficina e lar, Diogo convidou-o a entrar. Serviu-lhe chá quente e falou-lhe da sua espera. Ele aguardava Jesus. O velho homem foi embora, reconfortado no corpo e na alma e Diogo voltou a costurar uma botina.
O dia acabou. E quando ele não podia mais ver para passar a agulha pelos furos do couro, juntou as suas ferramentas, varreu o chão e colocou o lampião sobre a mesa.
Procurou o Evangelho e abriu-o. Então, ouvindo passos, ele olhou em volta. Uma voz sussurrou:

- Diogo, não me conhece?
- Quem é? - perguntou o sapateiro.
- Sou eu. - disse a voz. E num canto da sala, apareceu a mulher com o bebé ao colo. Ela sorriu, o bebé também e então desapareceram.
- Sou eu. - tornou a falar a voz. No outro canto apareceu o velho homem. Sorriu e desapareceu.
A alma de Diogo alegrou-se. Ele começou a ler o evangelho onde estava aberto: “Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era hóspede, e me recolhestes.”
No fim da página, ele leu: “Quantas vezes vós fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim é que o fizestes.”

(desconheço o autor)

Para Refletir:
Diogo compreendeu que Jesus Cristo tinha-o visitado naquele dia, e que ele o recebera bem.



terça-feira, 3 de maio de 2011

Todos somos Deus…

Conta a lenda, que um jovem tinha acabado de ter uma lição com o seu mestre em que este lhe tinha acabado de ensinar que Deus estava em tudo e em todos. Logo após a lição, ao atravessar Calcutá, esse jovem encontra-se numa rua estreita, frente a um enorme elefante conduzido apressadamente por um miúdo. O miúdo grita:
- Afastem-se, afastem-se!
Todos se afastam. E o nosso jovem recém instruído pensa para si: “Se todos somos Deus, eu sou Deus, e o elefante também é Deus. Será que Deus fará mal a Deus?”
E não se afasta. O elefante dá-lhe uma valentíssima trombada que o atira para cima dum telhado. O jovem vai para o hospital. O seu mestre vai visitá-lo. O jovem, convalescente e indignado, conta ao mestre que tinha aplicado os seus ensinamentos ao não afastar-se, ao que o mestre respondeu:
- É verdade que tu és Deus, e que o elefante também é Deus. Mas é verdade também que o miúdo que ia sobre o elefante também é Deus. Porque não fizeste caso das advertências de Deus?

(desconheço o autor)

Moral da história:
Não se deve olhar só para um lado. Deve-se olhar para todos e ter em atenção à maneira como agimos.